Os Santuários, sejam eles grandes ou pequenos, acabam por ser edificados nas serras, e este não é exceção. Este, como tantos outros existentes em Portugal, tem a sua lenda em que, neste caso, entra a aparição de anjos escultores, e esta lenda ou história é feita através de um pastor de seu nome Domingos Pires.
A este lugar se deslocava para esperar pelo seu gado quando, por várias vezes, lhe apareceu uma Senhora.
No local do aparecimento, Domingos Pires tratou de edificar uma capela a que atribuiu o nome de Senhora da Piedade. De seguida deslocou-se a Coimbra, onde constava haver bons escultores, para encomendar a imagem semelhante à imagem que lhe tinha aparecido.
Estava alojado numa hospedaria, quando lhe apareceram dois mancebos a perguntar o motivo da sua deslocação a Coimbra. Apresentaram-se a Domingos Pires como escultores e, se ele estivesse interessado, nos dias seguintes iriam levar-lhe imagens para que Domingos escolhesse, o que ele aceitou.
Assim aconteceu e, no dia seguinte, Domingos Pires veio a escolher uma perfeita imagem da Nossa Senhora da Piedade semelhante às visões que tivera, que mais se parecia uma obra de anjos e não de homens.
Após a escolha e, querendo pagar de seguida, obteve a resposta que no dia seguinte e no mesmo lugar efetuava o tal pagamento. Não aconteceu semelhante ato pois os mancebos não apareceram, obrigando por isso a Domingos Pires, durante dois dias a uma procura constante e sem qualquer resultado.
Acabou por concluir que os dois mancebos escultores eram uns verdadeiros anjos, e que estes lhe tinham oferecido a imagem. Voltou à capela e ali colocou a imagem e assim pode completar o altar.
Assim, lenda ou história verdadeira, este lugar transformou-se num santuário pois, a partir do século XVI, quando foi edificada a capela, este lugar tornou-se num verdadeiro palco de peregrinações e romarias.
Capela formada por una nave retangular e uma capela-mor curva, tendo anexada a esta, no lado direito, uma capela lateral e no lado esquerdo a sacristia.
Os rasgos da fachada são constituídos por uma porta de verga reta ladeada por duas janelas em arco abatido. Esta é antecedida por um alpendre que assenta em seis colunas toscanas e por duas altas pirâmides em alvenaria.
Este ponto está situado na localidade Vila Nova, na freguesia Vila Nova.
(Distância: 2 km E)
No centro da aldeia encontra-se o único edifício que não foi construído com xisto, realçando-se com uma cor branca e uma apagada tonalidade de um friso cor de rosa.
(Distância: 3 km SW)
(Distância: 3 km SW)
(Distância: 4 km SW)
(Distância: 4 km NW)
Entalado por casas de habitação, este pequeno templo religioso tem como referência o nome do Mártir de São Sebastião, encontrando-se numa das principais ruas da vila.
(Distância: 4 km NW)
No centro histórico, nomeadamente na praça José Falcão, levanta-se o edifício máximo que representa anos e anos de história.
(Distância: 4 km NW)
Datado do séc. XVI, aquando do Foral Novo à vila por D. Manuel em 1514, foi esculpido num material diferenciado dos outros exemplares manuelinos, a pedra de Ançã.
(Distância: 4 km NW)
Neste ponto mais alto da vila de Miranda do Corvo existiu uma construção fortificada do séc. X, e que estaria referenciada em documentos no Mosteiro do Lorvão.
(Distância: 4 km S)
Uma excelente praia fluvial portadora de bandeira azul, é um espaço preparado no meio das árvores e com diversos equipamentos para se passar ali um excelente dia em plena natureza. Além da praia fluvial dispõe de um parque de merendas e livros e jornais para quem a visita. (Foto de Flora Cardoso)
(Distância: 4 km SW)