Acompanhou o início da história de Portugal e esteve fortemente ligado à Famíla Anaia, da qual se desenrolou a história deste edifício. A sua primeira referência documental, datada de 1154, tem como funcionalidade inicial o mosteiro para receber os monges beneditinos.
A edificação foi atribuída a dois irmãos Anaia, nomeadamente ao padre João e Martim. E o interesse da família continuou em 1183 quando a neta de Martim Anaia transformou o mosteiro em convento para assim poder receber as descendentes do fundador, sendo por isso extinta a casa masculina.
A acompanhar o seu verdadeiro historial, iguala-se também um historial de desastres, a começar no século XVI com as tentativas de reforma ligadas à ordem cistercienses, e por isso um sentido de extinguir o Convento de Semide, deslocando as irmãs para Santa Ana, em Coimbra. O plano de deslocamento viria a ser concluído só no decorrer do século XVII.
Já não bastava o abandono deste edifício, quando em 1664 sofreu um incêndio de grandes dimensões, o que obrigou a uma renovação do conjunto monástico, em que a reconstrução seria parcial.
Desta parcialidade sobrou o claustro superior e as respetivas alas, e a igreja. Assim, da construção primitiva já nada resta, tendo como o indicador mais antigo o claustro inferior correspondente ao ano de 1540.
Este edifício é formado por dois corpos, um conventual que se desenvolve numa planta em L e o templo religioso, seguindo a planta retangular.
Da parte conventual, formada por dois pisos, tem nos seus rasgos basicamente janelas retangulares quadradas e pequenos postigos. Sensivelmente ao centro deste conjunto, a abertura de uma arco de volta perfeita que dá acesso para o claustro.
A igreja apresenta três rasgos de janelas de grandes dimensões e duas mais pequenas quadradas. O portal, o elemento de maior realce, segue uma linguagem barroca de moldura reta, sendo ladeado por pilastras e encimado por um medalhão com a imagem de São Bento e Santa Escolástica, e o escudo da ordem envolto por aletas.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público
Este ponto está situado na localidade Semide, na freguesia Semide e Rio Vide.
(Distância: 843 m SW)
Uma interessante história de devoção conduziu o lugar onde está edificado o santuário, transformando-o num dos principais centros religiosos do centro do país desde o século XVII.
(Distância: 4 km NE)
(Distância: 4 km NE)
(Distância: 5 km E)
Foz de Arouce ficou na história de Portugal, da qual mil e duzentos habitantes se podem orgulhar, pelo episódio das Invasões Francesas.
(Distância: 5 km E)
Posicionada num nível mais alto do que a estrada que atravessa a localidade, ali se encontra a Igreja Paroquial dedicada a São Miguel.
(Distância: 5 km E)
Este memorial, que se situa junto da ponte que atravessa o rio Ceira, serve de homenagem a todos aqueles que serviram na Guerra Peninsular na terceira Invasão Francesa em 1811.
(Distância: 5 km E)
Esta ponte, também conhecida como ponte Medieval, é considerada como uma das mais antigas da região centro, remontando ao século XIV, por isso finais da Idade Média.
(Distância: 5 km E)
Um excelente espaço junto do rio com mesas para piqueniques, bancos, muitas boas sombras e um grelhador.
(Distância: 5 km E)
Um verdadeiro ex-libris da localidade de Foz de Arouce, nome que é atribuído a esta imponente casa senhorial, rodeada de terras de cultivo e vinhas, que se situa à entrada desta localidade.
(Distância: 7 km NE)