É na Praça Dr Luís da Costa Faria que termina o acesso automóvel, com a Igreja Matriz a fechar o círculo da possibilidade de querer chegar mais além. No ponto mais alto da aldeia, o templo em questão é um edifício do século XVIII, nomeadamente de 1712. Esta foi a data em que foi referido na informação paroquial de que a Ermida de São João de Alqueidão tinha o estatuto de Igreja Matriz.
Finalizada em 1712, segundo a inscrição patente na base da cruz da fachada principal, este templo religioso tem como orago Nossa Senhora da Natividade, e é considerado como um bom exemplar da arquitetura regional.
Desenvolve-se numa planta retangular de nave e capela-mor, apresentando a fachada dividida em duas partes por um friso.
No lado esquerdo, adossada a esta e num plano mais recuado, está a torre sineira quadrangular de quatro sinos e uma cobertura piramidal, com pináculos também piramidais nos quatro lados. Neste mesmo lado e um pouco mais atrás estão dois anexos compostos por uma capela lateral, de seguida a sacristia.
Paralelamente a esta capela no lado oposto existe uma outra capela.
Na parte térrea temos o rasgo do portal em verga reta ladeado por duas colunas, com entablamento que une ao friso. Na parte superior as colunas são rematadas por pináculos piramidais finalizados por uma bola e ao centro um nicho com a imagem da Nossa Senhora da Natividade, ladeadas por aletas.
A finalizar, a empena é interrompida por um soco quadrangular com relevo e encimado por uma cruz com aletas. Tanto o portão como o nicho estão ladeados por duas janelas cada de moldura reta e encimadas por um frontão triangular, sendo as de baixo retangulares e as restantes quadradas.
Está classificada como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Vila Cova do Alva, na freguesia Vila Cova de Alva e Anseriz.
(Distância: 100 m S)
Situada na praça Luís Costa Faria, o primeiro largo que se encontra na entrada da parte histórica da aldeia, a Igreja da Misericórdia teve a sua construção no séc. XVIII.
(Distância: 110 m S)
Situado no mesmo largo e precisamente em frente à Igreja da Misericórdia, o Pelourinho compõe-se por um soco quadrangular de três degraus onde assenta a coluna prismática com faces decoradas.
(Distância: 145 m SE)
Edifício setecentista a pertencer à primeira metade do século XVIII, ano em que finalizou o claustro, pertenceu à Ordem dos Franciscanos (Capuchos).
(Distância: 159 m SE)
Esta fonte está edificada em espaldar com um muro, toda ela coberta com azulejos de variados motivos de uma só saída de água que cai para um tanque retangular.
(Distância: 160 m E)
Situado num edifício face à estrada que atravessa Vila Cova de Alva, este poder máximo da aldeia está centrado numa zona historicamente confirmada e geograficamente chamativa.
(Distância: 3 km NE)
Varandas de Avô, local com uma vista privilegiada sobre Avô e o rio Alva.
(Distância: 3 km E)
Situado no único largo da parte baixa da aldeia de Avô, este pequeno edifício construído todo em pedra é de edificação em data desconhecida. Aqui funcionou o tribunal onde agora está a Junta de Freguesia e outros serviços.
(Distância: 3 km E)
A antiguidade e a localização da aldeia de Avô permitiu que esta cedo fosse estabelecida como couto, antes da nacionalidade, mantendo-se assim com os mesmos privilégios até 1885.
(Distância: 3 km E)
A aldeia de Avô é atravessada pelo Rio Alva, nascido na Serra da Estrela e afluente do Mondego, que aqui se divide em duas partes, formando uma ilha denominada de Picoto.
(Distância: 3 km E)
Pertencendo Avô a uma zona de rede defensiva a sul do rio Alva, há referências do castelo a partir do século XII, sendo a edificação ligada com a atividade mineira da região. O castelo foi transformado no tempo de D. Dinis, mantendo-se até ao século XIX em que perdeu importância.