Sob a graça de "cidade de Pretor", o magistrado romano como possível senhor ou proprietário de Côja, e a verificar este título acabaria por dar uma importância à região, transformando-a numa verdadeira capital. Assim se manteve na posteridade durante o domínio árabe, em que o nome de Copje originou no atual nome de Côja.
Esta prolongada fixação destes dois povos deve-se ao fato da busca de metais tais como o chumbo e o ouro de aluvião, sendo igualmente importante a fertilidade dos terrenos.
Com a fixação de gentes na zona foi necessária medidas de defesa o que se viria a verificar ao longo do rio Alva. As medidas tomadas foram a construção de um castelo, edificado ainda no tempo da rainha D. Teresa, que viria a trocar com D. Fernando Peres de Trava os respetivos castelos e consequentemente a mudança de senhorio.
Este senhor acabou ainda no mesmo ano por doar o castelo à Sé de Coimbra, sendo os bispos desta cidade os futuros senhores de Côja.
Durante o século XIII esta localidade acabou por cair no quase despovoamento devido às guerra entre D. Sancho e o seu irmão Conde de Bolonha, acabando por destruir o castelo e assim a população ficava desprotegida. Este acontecimento acabou por ser contrariado pelo Bispo D. Egas Fafes concedendo-lhes o foral, e mais tarde seria apoiado pela reconstrução do castelo a mando de D. Dinis.
Veio a receber o segundo foral por D. Manuel que lhe viria a dar uma autonomia e prosperidade, e manteve-se como vila e sede do concelho até 1853, ano em que foi anexado a Arganil.
Este ponto está situado na localidade Côja