A maneira estranha de como a Igreja de São Vicente se apresenta, independentemente da torre sineira, é deveras compreensível e devida ao facto de este templo religioso ter pertencido ao Mosteiro de Vacariça.
Atualmente esta existência solitária da igreja deve-se à extinção do mosteiro, continuando no entanto a pertencer ao Bispado de Coimbra e Cabido, e remontando ao ano de 1094.
O bispo D. João Soares em 1557 doou a Igreja de Vacariça, como as suas anexas de Luso e Pampilhosa, ao Colégio Conventual dos Eremitas Calçados da Graça de Coimbra.
No quinto ano do século XVIII a igreja sofreu uma campanha de obras de reconstrução, juntamente com a residência paroquial. Entretanto entra-se no século XIX e dá-se a extinção das Ordens Religiosas, com os bens do convento a serem vendidos a um particular. Na segunda metade deste mesmo século dá-se a construção da torre sineira e intervenções no interior da igreja.
De planta em L, é formada pelo corpo do templo e da residência. A fachada norte é rasgada por duas portas em verga reta. Isolada do templo na esquerda, encontra-se a torre sineira quadrada, com remate de cobertura bolbosa.
Este ponto está situado na localidade Vacariça, na freguesia Vacariça.
(Distância: 58 m N)
No ano 450 d.C. Vacariça era habitada pelos Eremitas de Santo Agostinho, não se encontrando na atualidade qualquer vestígio deste mosteiro. Recebeu foral de D. Manuel I em 1514, sendo então sede de concelho a que pertenceu Mealhada. Em 1837 a sede passou para Mealhada e Vacariça uma freguesia desse concelho.
(Distância: 111 m N)
Um Solar importante na vida de Vacariça, como casa Senhorial agrícola, de vastas terras agrícolas, remonta ao século XVI, tendo sofrido ampliações nos séculos XVIII e XIX. A Quinta do Cruzeiro anexa ao Solar foi vendida à Sociedade das Águas de Luso em 1941, de onde sai a água engarrafada do Cruzeiro.
(Distância: 118 m N)
Situado no Largo de Visconde de Valdoeiro, mesmo em frente ao portão do Solar de Vacariça, o Cruzeiro de Vacariça é composto pelo fuste sobre uma base quadrada e dois degraus também quadrados. No topo, podemos ver o brasão da vila e uma esfera armilar.
(Distância: 1 km NE)
Os moinhos de água ou azenhas que aqui se situavam foram recuperados e o espaço foi adaptado a espaço de lazer.
(Distância: 2 km S)
(Distância: 2 km E)
(Distância: 2 km E)
(Distância: 3 km NE)
(Distância: 3 km NE)
(Distância: 3 km E)
A Mata do Bussaco ou do Buçaco deve-se à Ordem dos Carmelitas Descalços por quem foi plantada no século XVII, que também originou a construção do Convento de Santa Cruz do Bussaco, destinado a albergar a Ordem. Uma mata que merece uma visita demorada também pelas ermidas, Via Sacra, portas, fontes e museu.