Várias são as opiniões sobre a origem do nome, prevalecendo aquela que à partida poderá corresponder com a derivação semântica e, neste caso, segundo o Padre Manuel Maria Carlos.
Gafanha é derivado de Gafânia, sendo que este teria provindo semanticamente de Gafano. Gafano é o homem das terras que se sentia ou estava gafado, ou seja, estava submetido ou agarrado pela doença da gafa que, traduzindo para a época em que ocorreu, estava com a lepra.
Seria por isso uma terra de gafos, que se proporcionava como uma região arenosa e húmida, condições que provocariam a morte e não a cura, atribuindo a eles como primeiros habitantes e o hospital como primeira povoação.
Como tal, este perímetro de terra permite três freguesias com o nome inicial de Gafanha. Esta, de Nazaré, porque tomou o nome designativo da padroeira de Nazaré, e as restantes da Encarnação e do Carmo, todas com outras tantas designações de Nossa Senhora.
A Gafanha da Nazaré não só se limita à sua origem mas também à difícil situação geográfica que, mesmo em piores condições, é atrativo para que populações se fixem em tal perímetro, tirando proveito do que a região possa dar, como o mar e a terra.
Assim se mantiveram contra tudo e contra todos, mantendo aquele canto de terra entre o Oceano Atlântico e a Ria até agora, pelo seu espírito de iniciativa e pela capacidade de trabalho e pela coragem.
Este ponto está situado na localidade Gafanha da Nazaré, na freguesia Gafanha da Nazaré.
(Distância: 95 m W)
Um templo muito bem conseguido ao ser edificado no início do séc. XX com um traçado que correspondia aos séculos XVIII e XIX, veio a sofrer obras na década de sessenta as quais viriam a alterar o traçado arquitetónico original.
(Distância: 1 km W)
Uma ponte medieval que ligava Ílhavo com o Forte da Barra e que atuamente está a ser utilizada pelos peões que a atravessam em direção ao parque Odinout.
(Distância: 1 km NW)
Um jardim junto de um dos canais da Ria de Aveiro, é um espaço arborizado e relvado que permite toda a série de atividades ao ar livre, desportivas ou de recreio, além da praia fluvial.
(Distância: 1 km W)
Numa terra marítima e consequentemente de pescadores, nada melhor do que preservar essa imagem de Ílhavo em algo que estivesse relacionado com o mar, nada menos que o navio de Santo André.
(Distância: 2 km NW)
Capela situada no Forte da Barra, fazendo parte de um pequeno largo. A sua edificação terá sido do século XVIII, uma vez que a documentação mais antiga deste templo data de 1803.
(Distância: 2 km NW)
Com mais duas denominações como Castelo da Gafanha e Forte Novo, foi edificado no século XVII após o fim da guerra da Restauração, na necessidade de reforçar as fronteiras do Reino, para a proteção da ria e da barra de Aveiro.
(Distância: 3 km SW)
A igreja foi antecedida por uma pequena capela construída em 1848 por António dos Santos Pata e sua mulher Joana Rosa de Jesus, moradores do lugar do Prado, na Gafanha. Esta foi ampliada em 1877 e demolida no início do século XX para ser construída a nova e maior igreja.
(Distância: 3 km SW)
Situada entre as outras Gafanhas, a da Nazaré e a do Carmo, com o tempo e o aumento demográfico as três gafanhas acabaram por se juntar. Possui como património a Igreja Paroquial que se confunde com a história da localidade, e possui igualmente um outro património, o natural que a rodeia.
(Distância: 3 km W)
O Farol da Barra é o maior farol da costa portuguesa e o segundo maior da Península Ibérica. Foi construído no século XIX, eletrificado em 1936 e automatizado em 1990.
(Distância: 3 km W)
A Praia da Barra fica situada na costa oeste de Gafanha da Nazaré, tendo sido galardoada com a Bandeira Azul desde 1989 e com a Bandeira “Praia Acessível, Praia para Todos” desde 2002.