A Igreja Paroquial da Gafanha da Encarnação é um edifício do início do século XX, com a conclusão da obra de edificação realizada em 1909. Uma construção realizada de raíz, precisamente no mesmo lugar onde se erguia uma capela denominada de Senhora da Encarnação, tendo esta sido demolida.
A igreja pode ser do século XX mas a existência desta começou no ano de 1848, quando António dos Santos Pata e sua mulher Joana Rosa de Jesus, moradores do lugar do Prado, na Gafanha, construíram na sua quinta uma capela de dimensões reduzidas, não mais de cinco metros.
Batizaram a capela de Nossa Senhora da Encarnação, e no seu interior continha somente um altar com a respetiva Senhora.
O ano de 1877 é o ano em que surge a primeira campanha de obras com aumento do templo em mais sete metros e, em simultâneo, a construção de uma torre sineira com dois sinos e ainda dois altares colaterais com as imagens do Sagrado Coração de Maria e Nossa Senhora da Piedade, em pedra, que mais tarde passaria para o nicho exterior da fachada da Igreja.
Sete anos passaram e, por falecimento do proprietário e fundador, António dos Santos Pato, a capela foi posta em arrematação no tribunal de Aveiro, tendo um civil por procuração de todo o povo do lugar procedido à compra do templo, passando desta forma a capela a ser propriedade paroquial.
Sete anos após o início do século XX é demolida a capela, dando início à construção de um templo de grandes dimensões no mesmo local onde se situava a capela, mas com uma orientação poente/nascente, ficando com vinte e seis metros de comprido e oito de fachada.
Em 1908 estava a igreja com as paredes levantadas até ao arco cruzeiro, dando por terminada a construção do templo no ano seguinte, 1909.
Em 1993 foi inaugurada a nova igreja Matriz, em renovação da anterior de 1909. Em 2013, após grandes modificações, foi inaugurado o novo altar dedicado a Nossa Senhora da Encarnação.
Este ponto está situado na localidade Gafanha da Encarnação, na freguesia Gafanha da Encarnação.
(Distância: 176 m SE)
Situada entre as outras Gafanhas, a da Nazaré e a do Carmo, com o tempo e o aumento demográfico as três gafanhas acabaram por se juntar. Possui como património a Igreja Paroquial que se confunde com a história da localidade, e possui igualmente um outro património, o natural que a rodeia.
(Distância: 1 km SW)
Situa-se numa pequena e estreita península em que as águas do Atlântico entraram pela terra dentro formando a Ria e Lagoa de Aveiro.
(Distância: 1 km SW)
Na Avenida José Estêvão situam-se as casas multicores da Costa Nova, acompanhando a beleza desta avenida e contribuindo com as suas riscas.
(Distância: 2 km NW)
A Praia da Barra fica situada na costa oeste de Gafanha da Nazaré, tendo sido galardoada com a Bandeira Azul desde 1989 e com a Bandeira “Praia Acessível, Praia para Todos” desde 2002.
(Distância: 3 km N)
Uma ponte medieval que ligava Ílhavo com o Forte da Barra e que atuamente está a ser utilizada pelos peões que a atravessam em direção ao parque Odinout.
(Distância: 3 km N)
Numa terra marítima e consequentemente de pescadores, nada melhor do que preservar essa imagem de Ílhavo em algo que estivesse relacionado com o mar, nada menos que o navio de Santo André.
(Distância: 3 km NE)
Um templo muito bem conseguido ao ser edificado no início do séc. XX com um traçado que correspondia aos séculos XVIII e XIX, veio a sofrer obras na década de sessenta as quais viriam a alterar o traçado arquitetónico original.
(Distância: 3 km NE)
Havendo várias opiniões sobre a origem do nome, a mais prevalecente é a que a liga à doença da gafa, ou seja, da lepra, conforme a designação na altura. Esses doentes seriam a primeira população e o hospital a primeira povoação.
(Distância: 3 km N)
Um jardim junto de um dos canais da Ria de Aveiro, é um espaço arborizado e relvado que permite toda a série de atividades ao ar livre, desportivas ou de recreio, além da praia fluvial.
(Distância: 3 km N)
Capela situada no Forte da Barra, fazendo parte de um pequeno largo. A sua edificação terá sido do século XVIII, uma vez que a documentação mais antiga deste templo data de 1803.