A torre sineira ou campanário é o que resta do edifício religioso do românico dos finais do século XII e princípios do XIII.
O atual templo resulta de uma reedificação executada no final do século XVI e XVII, sendo efetuada no século XVIII uma campanha de obras de reconstrução com o complemento do interior como o retábulo-mor, entre outros.
A igreja dedicada a São Miguel apresenta uma construção elementar de linhas simples e austeras, numa linguagem pouco erudita, talvez inspirada em formulários medievais, tornando-a única no concelho.
De planta retangular composta por nave igualmente retangular e capela-mor mais estreita, com a sacristia adossada no lado direito. A fachada apresenta um portal de moldura reta encimado por uma janela e que é antecedida por uma nártex, do qual faz parte o campanário.
Situado na fachada lateral sul da igreja e junto da porta lateral, um túmulo funerário medieval, a época em que estes tiveram o seu aparecimento precisamente com as pessoas mais abastadas, na demonstração do seu poder.
O que se retrata na foto é precisamente dos mais simples, a pertencer a alguém de evidência na freguesia.
Esta igreja está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1951.
Este ponto está situado na localidade Urrô, na freguesia Urrô.
(Distância: 523 m SE)
Situada na encosta do vale fértil de Arouca e entrada para a Serra da Freita, o topónimo tem origem na sua posição geográfica, provindo Urrô de "Orriolo" ou "Arriola", com significado de pequeno vale. Sem outras informações, Urrô tem origem anterior ao século XII.
(Distância: 902 m SW)
A freguesia da Várzea situa-se num fértil vale, junto ao rio Arda, com um historial que ascende a épocas pré-romanas, como uma quinta agrícola que atravessa o período visigótico, podendo mesmo dizer até ao período da dominação árabe, entre os séculos VII e VIII.
(Distância: 943 m SW)
Igreja de São Roque ou Igreja Paroquial de Várzea de São Salvador, é um templo que tem nos séculos XV e XVIII os anos de edificação. No século XIX o retábulo-mor fica pronto e nos primeiros anos do século XX dá-se a construção da atual sacristia.
(Distância: 1 km NW)
Com uma primeira referência em 1148, esta igreja teve a sua nave atual construída no início do século XVIII depois de mudada três séculos antes para o local onde está agora. Destaca-se a torre sineira quadrangular com a cobertura em coruchéu em pirâmide ligeiramente arqueada.
(Distância: 1 km W)
Referida com a primeira menção nas Memórias Paroquiais de 1758, em que neste lugar de Sanfins se realizava a feira franca, foi referida também no Inquérito Diocesano, em que a capela estava perfeita e tinha três altares. Destaca-se a fachada aberta pela porta e duas janelas a ladear, com friso e frontão idênticos.
(Distância: 2 km E)
Santa Eulália é um território que remonta ao Pré-histórico, com a presença de vestígios de um castro no monte de São João de Valinas, referido nos documentos medievais. Em 1520 a freguesia foi anexada ao mosteiro de Arouca.
(Distância: 2 km NW)
O nome de Tropeço, a ver com Trapete, corresponde ao azeite e à sua produção, e teve um nome anterior também ligado ao azeite, Oliveira. A freguesia de Tropeço não tem grandes informações passadas, mas em parte liga-se à ermida São João Batista que se situava no lugar de Cela, a que D. Afonso Henriques e seu filho D. Sancho I atribuíram o Couto em 1171.
(Distância: 2 km E)
Situado na freguesia de Santa Eulália, o Memorial de Santo António do Burgo é um monumento considerado como um dos mais significativos do género no norte do País.
(Distância: 2 km SW)
Desde o início do século XIII que os atuais limites da freguesia de Rossas pertenceram à Ordem de Malta até ao século XIX, até esta ser extinta. A freguesia foi designada por Santa Maria de Congusta, passando a designar-se de Santa Maria de Rossas e mais tarde de Nossa Senhora da Conceição de Rossas.
(Distância: 2 km SW)
A devoção à Capela de Nossa Senhora do Campo é muito maior do que à padroeira Nossa Senhora da Conceição. Foi mandada construir por um crente chamado Manuel José Ayres, no ano de 1792 e com ajuda da população, como promessa se a Senhora do Campo os protegesse das intempéries dos invernos que provocavam verdadeiros caos nos campos de cultivo.