Com um historial privilegiado que a diferencia das outras freguesias do concelho, desde o início do século XIII que os atuais limites da freguesia de Rossas pertenceram à Ordem de Malta até ao século XIX, em que esta foi extinta e todos os seus bens reverteram para a Fazenda Nacional.
Com os seus limites de Freguesia fixados por marcos de granito da Ordem, também a freguesia nos séculos XII e XIII passou por diversas identidades como Santa Maria de Congusta, passando a designar-se de Santa Maria de Rossas e mais tarde de Nossa Senhora da Conceição de Rossas.
No entanto, a julgar pela importância que teve a partir no século XII, o território teve uma anterior e antiga ocupação, muito anterior à Nacionalidade. E quem o diz é a sua toponímia, em que o nome de Rossas provém do latino "rupta", através de "rótea", aludindo certamente a terrenos silvestres na vertentes da Serra de Freita.
Este ponto está situado na localidade Paço, Rossas, na freguesia Rossas.
(Distância: 45 m SE)
A devoção à Capela de Nossa Senhora do Campo é muito maior do que à padroeira Nossa Senhora da Conceição. Foi mandada construir por um crente chamado Manuel José Ayres, no ano de 1792 e com ajuda da população, como promessa se a Senhora do Campo os protegesse das intempéries dos invernos que provocavam verdadeiros caos nos campos de cultivo.
(Distância: 1 km N)
Referida com a primeira menção nas Memórias Paroquiais de 1758, em que neste lugar de Sanfins se realizava a feira franca, foi referida também no Inquérito Diocesano, em que a capela estava perfeita e tinha três altares. Destaca-se a fachada aberta pela porta e duas janelas a ladear, com friso e frontão idênticos.
(Distância: 1 km SE)
Iniciada a construção no século XVI, na substituição de um outro templo, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição viu terminada a sua construção somente no século XVIII em que se realizaram a finalização do interior com a construção dos retábulos colaterais, do púlpito, do retábulo-mor e outros.
(Distância: 1 km NE)
Igreja de São Roque ou Igreja Paroquial de Várzea de São Salvador, é um templo que tem nos séculos XV e XVIII os anos de edificação. No século XIX o retábulo-mor fica pronto e nos primeiros anos do século XX dá-se a construção da atual sacristia.
(Distância: 1 km NE)
A freguesia da Várzea situa-se num fértil vale, junto ao rio Arda, com um historial que ascende a épocas pré-romanas, como uma quinta agrícola que atravessa o período visigótico, podendo mesmo dizer até ao período da dominação árabe, entre os séculos VII e VIII.
(Distância: 2 km NE)
Torre sineira da época românica, que se eleva em frente da porta da Igreja de Urrô, do século XII mas reconstruída no século XVII, de uma tipologia elementar e de construção elementar, única no concelho.
(Distância: 2 km NE)
Situada na encosta do vale fértil de Arouca e entrada para a Serra da Freita, o topónimo tem origem na sua posição geográfica, provindo Urrô de "Orriolo" ou "Arriola", com significado de pequeno vale. Sem outras informações, Urrô tem origem anterior ao século XII.
(Distância: 2 km N)
Com uma primeira referência em 1148, esta igreja teve a sua nave atual construída no início do século XVIII depois de mudada três séculos antes para o local onde está agora. Destaca-se a torre sineira quadrangular com a cobertura em coruchéu em pirâmide ligeiramente arqueada.
(Distância: 2 km N)
O nome de Tropeço, a ver com Trapete, corresponde ao azeite e à sua produção, e teve um nome anterior também ligado ao azeite, Oliveira. A freguesia de Tropeço não tem grandes informações passadas, mas em parte liga-se à ermida São João Batista que se situava no lugar de Cela, a que D. Afonso Henriques e seu filho D. Sancho I atribuíram o Couto em 1171.
(Distância: 3 km SW)
O nome comum desaparecido "chava" na derivação do latim "flava" derivou na atual, com o significado relativo à cor da vegetação sazonal. A Freguesia de Chave é o centro da passagem do litoral nortenho ou até mesmo do Porto para o interior.