Pouco se sabe da Igreja de Fermedo, somente que a sua dedicação original era Santa Maria, e que mais tarde viria a ser substituída pela atual de Nossa Senhora de Expectação.
No entanto é de realçar que Fermedo teve o seu primeiro foral em 1275, talvez com indicação de que a edificação do templo religioso possa corresponder a uma data muito semelhante, não muito longínqua desta, tanto para o precedente como o antecedente.
A igreja, bela e imponente, de planta retangular, é formada por nave e capela-mor retangulares, sendo o segundo corpo mais pequeno e estreito que o primeiro.
Adossado a este corpo, no lado norte, a sacristia e, no mesmo lado, na fachada principal, mas num plano um pouco recuado, a torre sineira. Esta, tal como a fachada principal, apresentam-se forradas a azulejos.
Na fachada principal, a empena triangular é ladeada por pináculos piramidais sobre plintos. A fachada é delimitada por pilastras com o portal principal em arco abatido com moldura saliente e encimada por uma janela de coro, com remate em frontão triangular. Termina com um óculo, com um preenchimento vazado e antigo, de cinco círculos a envolverem um central.
Este ponto está situado na localidade Fermedo, na freguesia Fermedo.
(Distância: 12 m S)
Um cruzeiro situado no adro da Igreja Matriz, composto pelo fuste assente sobre dois degraus, quadrados, encimado por um bloco com relevos nas quatro faces, uma esfera armilar e uma cruz.
(Distância: 59 m NW)
Um território em que a presença humana tem origem na Pré-história, passando pelos romanos de que há vestígios. O topónimo deriva de "Pharamundo" ou "Faramondo", sendo um antropónimo godo do início do século V, e destes para "Fermudo" e depois para "Fermedo" no início da Nacionalidade.
(Distância: 837 m SW)
Uma edificação setecentista destinada a Câmara Municipal, foi tribunal e cadeia e depois uma escola feminina. No século XX a escadaria viria a sofrer uma desmontagem e reconstrução com a passagem da E.N. Atualmente (2024) é utilizada para exposições sobre a vila e costumes desta freguesia.
(Distância: 838 m SW)
Situado no lugar de Cabeçais, na base da escadaria da Capela de Nossa Senhora da Saúde e junto da Casa da Cultura, o Pelourinho aparece em 1514, quando o rei D. Manuel concede um novo foral a Cabeçais, perdido em 1855 ao deixar de ser concelho, mas reconstruído em 1932.
(Distância: 841 m SW)
A Capela de Nossa Senhora da Saúde tem a construção atribuída ao início do século XX, reconstruída entre os anos de 1904 e 1905. Primeiro com a invocação de Santo António, até 1901, tem desde 1896 a designação de Nossa Senhora da Saúde. Teve obras de recuperação entre 1904 e 1905.
(Distância: 1 km SE)
O topónimo de Escariz provém de "Aschari" cuja tradução é Ascário. Este termo significa literalmente um guerreiro armado com uma lança de haste de madeira de freixo. No foral atribuído a Santa Maria da Feira por D. Manuel I constava a freguesia de Escariz e de novo no recenseamento de 1527, com D. João III.
(Distância: 2 km N)
Esta igreja dedicada a São Miguel é uma construção dos séculos XVIII e XIX. Tem no entanto uma indicação de 1275 com a igreja a pertencer desde então ao padroado do Mosteiro de Paço de Sousa. Durante o século XX há uma nova construção devido à ruína provocada pela queda de um raio.
(Distância: 2 km S)
A Igreja de Santo André é uma edificação anterior ao século XIV, com origem na Igreja do Convento Beneditino ali existente e reconstrução no século XVIII. Destaca-se a torre sineira quadrada de dois pisos separados por um friso e com uma cobertura em coruchéu piramidal.
(Distância: 2 km S)
Este mural de azulejos, situado ao lado da Igreja Matriz, mostra a relevância da antiguidade não só da igreja como da própria localidade e a sua relação com o templo religioso proveniente de um Mosteiro de Monjas Beneditinas, o ex-libris da localidade, e da quanta importância que o Mosteiro representou.
(Distância: 2 km NE)
Não é muita a informação sobre esta localidade que se situa mais a norte no concelho na fronteira com o Distrito do Porto, tendo a freguesia a mesma dedicação da igreja, a São Miguel. Uma bula do Papa Gregório X entrega a igreja ao padroado do Mosteiro de Paço de Sousa.