Com uma cronologia datada dos séculos XVIII e XIX, teve a sua primeira referência no ano de 1764, como pequena e ordinária, com três altares, capela-mor, sacristia e um campanário com sineta.
Cem anos depois, na primeira pedra para a reedificação da igreja, apareceram pedras oitavadas que se julga serem de colunas de outra igreja anterior com uma data de 1578.
Com um desenvolvimento longitudinal e de planta retangular, é constituída por nave e capela-mor.
Adossada a esta no lado direito, o corpo retangular da sacristia. No mesmo lado e num plano mais recuado que a fachada principal, a torre sineira quadrangular, com a cobertura em coruchéu piramidal.
A fachada principal, em empena triangular e forrada a azulejos, é delimitada por pilastras, com portal único em vão retangular, marcado por cantarias molduradas.
O portal é encimado por uma janela de coro, com sacada sobreposta ao portal retangular com verga reta. Remata com um pequeno nicho que alberga a imagem da padroeira.
Este ponto está situado na localidade Estrada, Mansores, na freguesia Mansores.
(Distância: 482 m SE)
Esta capela, datada do final do século XIX, substituiu uma anterior capela com o mesmo nome, que se situava próxima do local atual. Destaca-se a torre sineira no mesmo plano da fachada principal, ambas forradas a azulejos, e delimitadas por pilastras e com o portal principal em arco abatido.
(Distância: 513 m S)
Um coreto situado no centro de Mansores no entroncamento da rua Nossa Senhora do Rosário com a Alameda dos Benfeitores, habitual nos espaços rurais, a presença do coreto está associada aos templos religiosos, sejam eles igrejas ou capelas, servindo para as respetivas romarias.
(Distância: 644 m SE)
Com a origem da palavra de Mansores proveniente do muçulmano, acredita-se igualmente que a própria localidade também seja da mesma origem. O nome provém de "Manzores" e "Mançores", do árabe mançor, o que quer dizer filhos ou descendentes de Mançor, um chefe político e militar.
(Distância: 3 km W)
O topónimo de Escariz provém de "Aschari" cuja tradução é Ascário. Este termo significa literalmente um guerreiro armado com uma lança de haste de madeira de freixo. No foral atribuído a Santa Maria da Feira por D. Manuel I constava a freguesia de Escariz e de novo no recenseamento de 1527, com D. João III.
(Distância: 3 km W)
Este mural de azulejos, situado ao lado da Igreja Matriz, mostra a relevância da antiguidade não só da igreja como da própria localidade e a sua relação com o templo religioso proveniente de um Mosteiro de Monjas Beneditinas, o ex-libris da localidade, e da quanta importância que o Mosteiro representou.
(Distância: 3 km W)
A Igreja de Santo André é uma edificação anterior ao século XIV, com origem na Igreja do Convento Beneditino ali existente e reconstrução no século XVIII. Destaca-se a torre sineira quadrada de dois pisos separados por um friso e com uma cobertura em coruchéu piramidal.
(Distância: 4 km NW)
Não é muita a informação sobre esta localidade que se situa mais a norte no concelho na fronteira com o Distrito do Porto, tendo a freguesia a mesma dedicação da igreja, a São Miguel. Uma bula do Papa Gregório X entrega a igreja ao padroado do Mosteiro de Paço de Sousa.
(Distância: 4 km NW)
Um cruzeiro situado no adro da Igreja Matriz, composto pelo fuste assente sobre dois degraus, quadrados, encimado por um bloco com relevos nas quatro faces, uma esfera armilar e uma cruz.
(Distância: 4 km NW)
Pouco se sabe da Igreja de Fermedo, somente que a sua dedicação original era Santa Maria mais tarde substituída pela atual de Nossa Senhora de Expectação. Destaca-se a fachada terminada em empena triangular que, tal como a torre sineira, é forrada a azulejos.
(Distância: 4 km NW)
Um território em que a presença humana tem origem na Pré-história, passando pelos romanos de que há vestígios. O topónimo deriva de "Pharamundo" ou "Faramondo", sendo um antropónimo godo do início do século V, e destes para "Fermudo" e depois para "Fermedo" no início da Nacionalidade.