Canelas, uma das aldeias situadas na Serra da Freita, é igualmente uma das mais privilegiadas do concelho, talvez de Portugal, com a sua história fantástica em que não basta simplesmente dizer que é muito antiga.
Uma aldeia que se pode orgulhar do seu passado, em que este a torna tão especial e diferente das outras, transportando Canelas para 490 milhões de anos atrás pelos vestígios fósseis ali encontrados, como as trilobites consideradas as maiores do Mundo.
A ocupação Romana também marcou este território, com a exploração das inúmeras minas existentes na exploração do ouro.
A falta de provas documentais e de vestígios afastam a hipótese de uma presença humana no território no período Pré-histórico, contudo numa zona bastante favorável e com as freguesias vizinhas beneficiadas com tal presença, há uma possibilidade de a região da freguesia de Canelas ter sido igualmente beneficiada.
Com a reorganização de freguesias de 2013, as antigas freguesias de Canelas e Espiunca ficaram agregadas formando a União de Freguesias de Canelas e Espiunca com sede na primeira.
Este ponto está situado na localidade Canelas, na freguesia Canelas e Espiunca.
(Distância: 546 m NE)
Uma igreja dedicada a São Miguel com referências nos séculos XV a XVIII, destaca-se a grande torre sineira terminada em pirâmide quadrangular e o portal em moldura retangular encimado por um óculo circular com as cruzes no vértice e extremos da empena triangular.
(Distância: 1 km SW)
Este Museu transforma-se num Centro de Interpretação Geológica de Canelas/Arouca dedicado à conservação de espécies que surgiram no mar há 500 milhões de anos. Este pequeno museu tem a maior trilobite, ou trilobita, do mundo.
(Distância: 3 km N)
A Igreja Matriz de Espiunca ou de São Martinho foi edificada em 1794, mas cedo sofreu obras de restauração no ano de 1809. Em 1945 o então padre da paróquia construiu uma nova. Destaca-se a entrada antecedida por uma escadaria e a torre sineira adossada a norte.
(Distância: 3 km N)
Mesmo ao lado da Junta de Freguesia, encontra-se este pequeno edifício recuperado classificado como moinho e que faz parte dos moinhos tradicionais, com o dia 7 de abril comemorativo para tal elemento.
(Distância: 3 km N)
Estas casas estão recuperadas, tal como a rua que é a rua principal da aldeia com o seu final no pequeno Largo da Igreja. Esta recuperação deve-se à construção dos Passadiços do Paiva, que têm ali um dos seus extremos.
(Distância: 3 km E)
Foi inaugurada em 29 de abril de 2021, na zona das Cascatas das Aguieiras, a maior ponte pedonal do mundo, com uma extensão de 516 metros.
(Distância: 3 km N)
A origem do nome de Espiunca tem na derivação ou tradução de uma outra localidade de origem francesa de Espalungue. A via romana que faz parte do itinerário Braga/Mérida, atravessava o Paiva na zona de Espiunca. Esta freguesia pertenceu aos conselhos de Castelo de Paiva e Alvarenga, vindo a terminar no concelho de Arouca.
(Distância: 3 km N)
Este rio, que nasce na Serra da Nave, pertencente ao concelho da Moimenta da Beira, tem um comprimento de 111 Km e vai desaguar no Rio Douro, em Castelo de Paiva.
(Distância: 3 km N)
Situada a poucos metros da Junta de Freguesia e do início dos Passadiços do Paiva, a praia é banhada pelo rio Paiva, com um areal extenso que convida a banhos, ideal para todas as idades. Um espaço verdadeiramente relaxante e refrescante.
(Distância: 3 km SE)
Na estrada entre Alvarenga e Canelas, a garganta do Paiva é algo em que a natureza se formou, neste segmento do rio Paiva onde o leito se torna mais estreito, não se limitando no entanto a esta garganta, mas num vasto perímetro entre Castelo de Paiva e Arouca.