Situada no centro da localidade de Cabeçais, apresenta-se como edifício cultural e por isso determinante para Fermedo.
Numa edificação setecentista destinada a Câmara Municipal, acabou por se tornar num edifício com diferentes funcionalidades como tribunal e cadeia, finalizando com uma escola feminina, esta última depois de Fermedo ter sido extinto como concelho.
Esta extinção aconteceu em 1855 e, no final deste mesmo século, a Junta de Freguesia de Fermedo opôs-se à alienação do edifício por parte da Câmara Municipal de Arouca. Já no decorrer do século XX a escadaria viria a sofrer uma desmontagem e reconstrução com a passagem da E.N. e, no início da segunda metade, o edifício era referido como escola primária feminina.
De planta retangular formada por um único volume de dois pisos, à qual se adossa as escadas longitudinalmente na fachada principal. A fachada principal virada a sul é formada no piso inferior por três vãos retos relativos a outras tantas portas, estando a central tapada pela escada após reconstruída. No piso superior denota-se quatro vãos retos relativos a janelas.
Atualmente (2024) é utilizada para exposições sobre a vila e costumes desta freguesia.
Não está classificada, contudo está incluído na zona de proteção do Pelourinho de Cabeçais.
Este ponto está situado na localidade Cabeçais, na freguesia Fermedo.
(Distância: 8 m S)
Situado no lugar de Cabeçais, na base da escadaria da Capela de Nossa Senhora da Saúde e junto da Casa da Cultura, o Pelourinho aparece em 1514, quando o rei D. Manuel concede um novo foral a Cabeçais, perdido em 1855 ao deixar de ser concelho, mas reconstruído em 1932.
(Distância: 15 m S)
A Capela de Nossa Senhora da Saúde tem a construção atribuída ao início do século XX, reconstruída entre os anos de 1904 e 1905. Primeiro com a invocação de Santo António, até 1901, tem desde 1896 a designação de Nossa Senhora da Saúde. Teve obras de recuperação entre 1904 e 1905.
(Distância: 811 m NE)
Um território em que a presença humana tem origem na Pré-história, passando pelos romanos de que há vestígios. O topónimo deriva de "Pharamundo" ou "Faramondo", sendo um antropónimo godo do início do século V, e destes para "Fermudo" e depois para "Fermedo" no início da Nacionalidade.
(Distância: 828 m NE)
Um cruzeiro situado no adro da Igreja Matriz, composto pelo fuste assente sobre dois degraus, quadrados, encimado por um bloco com relevos nas quatro faces, uma esfera armilar e uma cruz.
(Distância: 837 m NE)
Pouco se sabe da Igreja de Fermedo, somente que a sua dedicação original era Santa Maria mais tarde substituída pela atual de Nossa Senhora de Expectação. Destaca-se a fachada terminada em empena triangular que, tal como a torre sineira, é forrada a azulejos.
(Distância: 2 km SE)
O topónimo de Escariz provém de "Aschari" cuja tradução é Ascário. Este termo significa literalmente um guerreiro armado com uma lança de haste de madeira de freixo. No foral atribuído a Santa Maria da Feira por D. Manuel I constava a freguesia de Escariz e de novo no recenseamento de 1527, com D. João III.
(Distância: 2 km SE)
A Igreja de Santo André é uma edificação anterior ao século XIV, com origem na Igreja do Convento Beneditino ali existente e reconstrução no século XVIII. Destaca-se a torre sineira quadrada de dois pisos separados por um friso e com uma cobertura em coruchéu piramidal.
(Distância: 2 km SE)
Este mural de azulejos, situado ao lado da Igreja Matriz, mostra a relevância da antiguidade não só da igreja como da própria localidade e a sua relação com o templo religioso proveniente de um Mosteiro de Monjas Beneditinas, o ex-libris da localidade, e da quanta importância que o Mosteiro representou.
(Distância: 2 km N)
Esta igreja dedicada a São Miguel é uma construção dos séculos XVIII e XIX. Tem no entanto uma indicação de 1275 com a igreja a pertencer desde então ao padroado do Mosteiro de Paço de Sousa. Durante o século XX há uma nova construção devido à ruína provocada pela queda de um raio.
(Distância: 3 km NE)
Não é muita a informação sobre esta localidade que se situa mais a norte no concelho na fronteira com o Distrito do Porto, tendo a freguesia a mesma dedicação da igreja, a São Miguel. Uma bula do Papa Gregório X entrega a igreja ao padroado do Mosteiro de Paço de Sousa.