Malhada de Cambarinho é um lugar onde o aparecimento de um monumento megalítico se deu no âmbito de um estudo de incidências ambientais do Parque Eólico de Fornelo do Monte.
Um magnífico exemplar cujas caraterísticas são inéditas no campo dos monumentos culturais do megalitismo, considerada como uma das mais fantásticas necrópoles pré-históricas de Portugal.
Sabe-se que pertence ao período da Idade de Bronze e da Idade do Ferro, uma obra com seis mil anos, que agora se tornou num dos exemplares mais belos de dólmenes da Beira Alta.
Este monumento não está sozinho e a acompanhá-lo estão mais quatro, com um deles quase totalmente destruído. Um cenário completamente sagrado por este enigmático monumento, certamente de cariz votivo, que só recentemente foi reconhecido e que só agora começa a ser estudado pelos arqueólogos.
Trata-se de um dólmen de câmara e corredor diferenciado em planta e alçado, aberto de E-SE, com uma mamoa bem conservada composta por pedras em granito.
O corredor apenas apresenta uma laje de cobertura em que no topo foram gravadas três covinhas, junto das quais se podem observar a letra "A", inicial de Antero, o irmão de Amorim Girão que o acompanhava na exploração deste monumento, e a data de 1917, altura em que a visita foi feita.
O caminho para aceder à necrópole inicia no ponto N 40 40.699' W 008 07.318'
Este ponto está situado na localidade Joana Martins, na freguesia Ventosa.
(Distância: 3 km W)
Denominada igualmente como Igreja de São Julião, como o seu Orago, foi edificada no século XVIII, em 1779. Tem a sua fachada em estilo barroco, revestida com azulejos azuis e brancos, flanqueada por duas torres sineiras ligeiramente recuadas.
(Distância: 3 km W)
Um pequeno largo da aldeia de Cambra, único ponto de encontro da população, perto da igreja, o café, ponto de reunião, e um Solar.
(Distância: 3 km W)
Situada nas encostas do Caramulo, há poucas informações sobre o seu historial. A sua antiguidade pode remontar ao período romano, com o seu único vestígio da ponte romana que atravessa o rio Cambar. Em 2013 Cambra formou a União de Freguesias com Carvalhal de Vermilhas.
(Distância: 3 km N)
Sem quaisquer referências sobre a construção deste igreja, é provavelmente anterior a 1614. Destaca-se o portal principal antecedido por nártex, forrado a azulejos tal como a torre sineira que se ergue sobre a entrada. A sineira possui aberturas em todas as faces, em arco de volta perfeita, que albergam os sinos.
(Distância: 4 km NE)
Sem informações históricas sobre a freguesia, apenas se sabe que foi habitada durante a civilização romana, segundo os vestígios deixados por estes no território, e que no século XIII era conhecida como Santa Maria da Ventosa.
(Distância: 4 km W)
Uma ponte que liga as margens do rio Cambra, com dois arcos que sustentam um tabuleiro reto. Uma ponte romana que faz parte de um dos diversos itinerários romanos na Península Ibérica.
(Distância: 4 km N)
Segundo a opinião de historiadores, a Igreja Paroquial está documentada como sendo do século XIII. Contudo esta veio a suceder a uma mais antiga que a própria nacionalidade, pertencente ao século XI.
(Distância: 4 km W)
Este templo religioso apresenta-se com uma planta longitudinal de uma só nave. A sua simples fachada é em empena triangular, com o rasgo do portal de moldura encimada por uma janela também de moldura, deixando passar a luz do dia.
(Distância: 4 km W)
Esta é uma torre medieval erguida no final do século XIII, princípios do século XIV, não se sabendo quem a mandou edificar e pressupondo-se que esta esteja ligada à Família Lemos.
(Distância: 4 km NE)
A Capela de Santo António resume-se à planta retangular com um único portal em arco de volta completa, com uma sineira no lado direito da fachada.