A sua implantação obedeceu a critérios de isolamento. Está situado num vale estreito, de difícil acesso, longe de caminhos e zonas habitadas.
Sendo assim, o atual mosteiro e seus anexos são da primeira parte do século XII, muito antes da fundação da nacionalidade. De estilo predominantemente românico, é identificado através da nave, e do gótico é identificado pela capela-mor e claustro. Mosteiro masculino, era então ocupado por monges da Ordem de São Bento, passando em meados do século XIII para a Ordem de Cister e ficando agregado à Abadia de Oseira, na Galiza.
Entre o início do século XIV e o século XVIII este mosteiro conheceu obras de melhoramento e manutenção, tais como a construção do claustro e a ampliação da capela-mor, passando pela elevação de algumas dependências do convento e da capela-mor, finalizando com a restauração da igreja no que respeita ao madeiramento e lajeamento, redecorada com retábulos em talha dourada.
De planta trapezoidal, o templo encontra-se no lado norte e as dependências conventuais no lado sul. A parte conventual divide-se em duas partes, sendo a primeira o dormitório dos monges, que se situava paralelo ao rio, e a segunda em que a cozinha, que ainda mantém a sua chaminé piramidal, se situava perpendicularmente à primeira. Do antigo claustro românico ainda se conservam três arcos da galeria encostados à igreja.
Tem uma única nave e uma capela-mor, em que esta é a estrutura melhor conservada do cenóbio. Na frontaria românica, rematada por uma empena truncado por um campanário seiscentista de dois olhais, abre-se um belo portal com um arco de volta perfeita, com uma primeira arquivolta lisa e uma segunda, exterior, adornada com lancetas, por sua vez envolvida por um friso com decoração geométrica.
Este mosteiro, como se pode observar, mantém o seu templo em boas condições estando o resto dos anexos em ruínas, mantendo-se assim desde a segunda metade do século XIX, período em que sofreu um devastador incêndio.
Apesar de tudo o que aconteceu, não deixa de estar classificado como Monumento Nacional desde 1950.
Este ponto está situado na localidade Pitões das Júnias, na freguesia Pitões das Junias.
(Distância: 1 km NW)
Sendo edificada em estilo barroco, é de planta longitudinal de uma só nave e capela-mor retangular.
(Distância: 5 km SE)
Datado do século XVIII, este templo maneirista de planta longitudinal é composto por nave única, capela-mor retangular e torre sineira destacada.
(Distância: 5 km S)
Templo que mantém o estilo de todas as igrejas do concelho, em pedra de planta longitudinal, de nave única retangular com torre sineira separada do templo.
(Distância: 5 km SE)
Uma igreja de aldeia que, apesar disso, não é o seu ex-libris. De uma simplicidade, é constituída de uma só nave retangular. Sofreu obras de restauração.
(Distância: 5 km SE)
Esta Torre de Boi é um dos três elementos de maior relevância que Travassos tem. Não deixa de ser surpreendente esta povoação ter este elemento bastante representativo, o que é natural pois são terras dedicadas ao gado.
(Distância: 5 km SE)
Num ponto de relevância, o relógio de sol está pendurado na base de um crucifixo, que por sua vez está ao lado do lavadouro comunitário.
(Distância: 6 km E)
Um cruzeiro situado em mais uma aldeia de Montalegre perdida no tempo e no espaço. Posicionado no centro da aldeia de Sezelhe, está incorporado num bebedouro para animais.
(Distância: 6 km E)
Este templo religioso é o mais representativo elemento da aldeia. De planta longitudinal e de uma única nave retangular com a torre sineira encimada do portal.
(Distância: 6 km E)
Situados no lado sul da Igreja de Sezelhe, cada um foi totalmente esculpido num único bloco de granito, apresentando um formato antropomórfico.
(Distância: 8 km E)
Este cruzeiro do século XVIII, algo fora do normal com duas figuras uma em cada lado representando Jesus Crucificado e Nossa Senhora, está situado no centro de Mourilhe.