A Igreja de Santa Eulália tem uma data de edificação de 1770, é no entanto com as Inquirições Paroquiais de 1220 e 1258 que surgem as primeiras referências da existência de Santa Eulália de Punia ou de Vila de Pugna.
Nas Inquirições de 1290, no reinado de D. Dinis, já figurava como freguesia e em 1320 a Igreja era taxada e situada na então Terra de Aguiar do Neiva. Nos benefícios eclesiásticos dos finais do século XV, a já Igreja de Punhe rendia razoavelmente bem.
Em 1528, nos benefícios e comendas, a igreja estava anexada a Tibães, na terra de Aguiar do Neiva, e mais tarde António Costa descreve-a como vigararia da apresentação do Convento de Tibães. Em 1977 entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
Com a fachada principal orientada para sul, apresenta uma planta retangular de nave e capela-mor. Adossada a esta, paralelamente nas duas fachadas, duas capelas laterais, seguidos de dois anexos como sacristia. No lado esquerdo e num plano mais recuado, a torre sineira de três pisos separados por dois frisos, com remate da cobertura em pirâmide e cone.
A fachada principal é em cornija encimada por uma tabela quadrangular, cujo centro é formado por um nicho que alberga a imagem da Santa Eulália recortada pela janela lobulada.
O remate é feito com aletas, e pináculos a ladear. O portal é em moldura reta, ladeado por duas colunas e encimado por um frontão de aletas, e ladeado por pináculos.
O interior da nave é formado pelo coro-alto, com guarda de madeira, forrado em toda a volta por duas linhas de azulejos azuis e brancos. A meio da nave, dois altares opostos, seguindo-se igualmente duas capelas.
O arco triunfal separa-a da capela-mor. Esta tem como base o dourado, com o retábulo em dourado, e o restante com frisos.
Este ponto está situado na localidade Vila de Punhe, na freguesia Vila de Punhe.
(Distância: 932 m SE)
Vila de Punhe tem uma antiguidade que remonta à Idade de Bronze que se compreende entre os 1000 e 450 anos a.C., segundo vestígios arqueológicos. Inicia a época Medieval e a Villa de Punia é referenciada documentalmente pela primeira vez no século XIII.
(Distância: 1 km E)
De nome Largo da Senhora das Neves, é o largo principal da Vila de Punhe, onde se concentram a Capela da Senhora das Neves, o Cruzeiro do Senhor da Saúde, a Mesa dos Três Abades, o comércio, a restauração, o ponto de encontro, sendo por isso este Largo o verdadeiro Rossio ou centro.
(Distância: 1 km SE)
Este Cruzeiro é uma homenagem aos duzentos anos em que, com uma edificação do ano de 1817, viria a relacionar-se com as Invasões Francesas. A honra dos locatários da Vila de Punhe permitiu uma cobertura com um gradeamento à volta.
(Distância: 1 km S)
Só em 1450 foi acordado com os monges beneditinos a construção de uma nova igreja. Esta foi substituída em 1937 pela igreja atual, cuja construção demorou 10 anos. Salienta-se a torre sineira quadrada, sendo a base formada por arcos e uma janela.
(Distância: 1 km SE)
No início do século XVII, por iniciativa de três Abades, párocos de Punhe, Mujães e Barroselas, para assinalar o fim das discórdias em relação aos limites das freguesias, reuniam-se nesta mesa, cada um sentado no lado da respetiva freguesia, tradição que atualmente ainda se mantém.
(Distância: 1 km SE)
A Capela de Nossa Senhoras das Neves situa-se no limite da Vila de Neves e no limite sul da vizinha freguesia de Mujães, embora ainda na zona urbana de Vila de Punhe. Destaca-se a fachada com a torre sineira sobre a porta principal encimada por um janelão de moldura reta com um varadim de guarda de ferro.
(Distância: 2 km S)
Este cruzeiro é uma substituição do antigo e edificado em 1937. Assente sobre quatro degraus, o plinto é dividido em duas partes, sendo a primeira canelada e a segunda lisa, terminando numa cruz com Cristo Crucificado, sobre o capitel.
(Distância: 2 km S)
O território de Alvarães correspondia a uma Villa Romana cujo proprietário era um senhor romano chamado Álvaro. O Lugar do Paço é a prova de que aqui existiu uma Villa Romana. Quanto ao nome, pode ter origem na derivação do germânico Álvaro ou Alvarus.
(Distância: 2 km E)
A Igreja Paroquial de Mujães pertence, segundo indicações documentais, ao século XVIII, no entanto as primeiras referências paroquiais surgem em 1220. Nas Inquirições de D. Afonso II Mujães enquadra-se na Terra de Neiva com a designação de Sancta Maria Muzaes.
(Distância: 2 km E)
Mujães, no Latim, era denominada de Mugianis com derivação da palavra Mundilanis, na expressão germânica "Mundila + anis", que tem um sentido de que é uma Vila de Mundila. Aqui existe o lugar do Paço, entendendo-se de que se tratava de um Palácio ocupado por um Senhor da Vila, onde também deve ter existido uma vila rústica romana.