Os aldeões só lhe chamam Capela do Cruzeiro, mas de facto o nome corresponde a Capela do Cruzeiro e das Necessidades.
Esta capela, considerada uma jóia arquitetónica dos meados do século XVIII, está ligada a uma história que a relaciona para o aspeto atual.
Decorria o ano de 1756 quando alguns senhores da freguesia, encabeçados pelo padre, foram ao Senhor Arcebispo pedir autorização para erguer uma capela, com a justificativa de albergar a imagem do Senhor crucificado. Esta imagem correspondia ao cruzeiro que existia no adro da igreja, e que este Senhor Crucificado tinha feito muitos milagres.
Então, com o dinheiro recolhido das esmolas, pretendiam cobrir a imagem com um arco de cantaria lavrada e com um nicho fechado nas costas do mesmo cruzeiro, para nele porem os milagres.
Tendo sido aceite tal pretensão, e partindo para as obras, a capela assim terminou em 1759.
A capela de uma única nave retangular, apresenta um portal de verga reta com moldura trabalhada ladeada por duas janelas, também com molduras. Estão encimados por janela em tímpano, ladeada também por duas janelas em óculo.
Sobreposta a esta fachada apresenta-se um arco de volta perfeita de pedra toda lavrada. Nos lados estão as imagens de Nossa Senhora da Piedade e de S. João.
Na parte superior, a imagem de Santa Helena abraçada com a cruz no meio dos profetas José e Nicodemos, que estão com as escadas, o martelo e o turquês.
Este ponto está situado na localidade Lanheses, na freguesia Lanheses.
(Distância: 16 m SE)
Situada a poucos metros da Capela do Cruzeiro, e sendo esta anterior ao ano 1756 e da pertença até então à Igreja Paroquial, há a probabilidade de a igreja ser do princípio do século XIX.
(Distância: 337 m SW)
Esta capela tem origem numa ermida da mesma invocação, de 1540. A capela atual é obra do Padre Francisco Alves Franco, que construiu a capela nos limites da quinta da Barrosa, que comprou. Esta capela é barroca, de planta longitudinal, de nave única e sacristia, com uma entrada composta por uma nártex.
(Distância: 547 m SW)
Este largo é a sala de visitas da freguesia de Lanheses, uma vez que a estrada velha o atravessava. Ali funcionava a feira quinzenal.
(Distância: 614 m SW)
A Casa do Paço é responsável pelo Pelourinho, entregue de uma maneira diferenciado de todos os outros quando, em 1793, a monarca de então D. Maria I entrega o senhorio de Lanheses em troca do de Lindoso a Sebastião de Abreu Pereira Cyrne Peixoto.
(Distância: 789 m W)
Terra de Lanheses, conhecida pela sua antiguidade confirmada pelos vestígios castrejos do período a.C. Antes da Nacionalidade já constava nos inventários do Mosteiro de Guimarães e mais tarde no Mosteiro de São Salvador da Torre.
(Distância: 906 m NW)
A Capela de Santo Antão está situada na localidade com o mesmo nome, num local no início eremita tal como a vida do santo. Destaca-se a escadaria para se chegar ao nível da capela e a fachada aberta pela porta e duas pequenas janelas e terminada com a cruz.
(Distância: 1 km S)
(Distância: 1 km S)
Uma capela situada junto da margem do rio Lima, junto da ecovia e isolada, apenas vista por alguns transeuntes desportivos a passar na zona. Tem a fachada principal simples, com o único rasgo do portal em verga reta antecedido por um alpendre com base em seis colunas e uma pequena sineira no lado direito.
(Distância: 1 km W)
Esta Capela de São João faz parte da Quinta de Lanheses, cujos proprietários são Domingos Gomes Barbosa e sua mulher Natália de Abreu Poderosa, e tem origem no século XVII, mais concretamente no ano de 1674. Destaca-se a cruz, a sineira e os pináculos em forma de urna sobre a empena.
(Distância: 2 km S)
Passagem, na freguesia de Moreira de Geraz do Lima, é considerada como uma das Aldeias de Portugal. O interessante nome de Passagem tem a sua origem na zona ribeirinha do rio Lima e em tempos assegurou a travessia durante séculos, entre Moreira Geraz do Lima e Lanheses, para o transporte de mercadorias e pessoas.