No lugar do Soutelo ergue-se a Capela de Nossa Senhora dos Remédios, que é atualmente a Igreja Matriz de Sanfins, tendo substituído a Igreja do Mosteiro Beneditino de Sanfins em 1839.
Com uma cronologia que a remonta ao século XIV, este pequeno templo sofreu campanhas de obras de aumento para que tivesse não só condições de poder receber os paroquianos, como para receber a classificação de Igreja.
O templo que se desenvolve na longitudinal tem uma planta retangular formada por uma nave retangular e capela-mor mais pequena e estreita.
Adossadas a esta, na fachada sul, a sacristia no plano da capela-mor e a torre sineira, num plano recuado à fachada principal, quadrada de dois pisos separados por um friso. No piso inferior existem dois simples rasgos de duas pequenas aberturas e no superior, nas quatro faces, as aberturas em arcos de volta perfeita, que albergam os sinos. A cobertura é piramidal.
A fachada em empena triangular é composta pelo portal em verga reta ladeado por duas pequenas janelas quadradas e encimada por um friso e uma janela em arco abatido com moldura. É rematada ao centro por uma cruz latina ladeada por dois pináculos piramidais.
Este ponto está situado na localidade Soutelo, na freguesia Gondomil e Sanfins.
(Distância: 2 km NE)
Com orago de São Cristóvão, esta igreja tem a sua primeira referência em 1320, quando surge o primeiro catálogo das igrejas para pagamento de uma taxa. Destaca-se a torre sineira num plano recuado em relação à fachada, com sineira apenas na ventana frontal.
(Distância: 2 km NW)
Mosteiro de Sanfins, ou de São Fins, do século VII, somente é documentado no século XII quando o então primeiro rei português D. Afonso Henriques concede a Carta de Couto. Extintas as ordens religiosas no século XVIII, primeiro o mosteiro e depois a igreja entraram em decadência, sendo abandonados.
(Distância: 2 km NW)
(Distância: 2 km NE)
A antiguidade da localidade de Gondomil é assumida pela existência de lugares como os de Crasto e Outeiro das Lages. Quanto a Sanfins, teve a base do seu desenvolvimento no Mosteiro Beneditino de Sanfins, que começou a ser erigido no século VI.
(Distância: 3 km N)
As primeiras referências sobre a igreja aparecem em 1320 no catálogo de igrejas a norte do rio Lima feito a pedido do rei D. Dinis. Esta igreja entra em 1513 em definitivo na Comarca de Valença do Minho com a aprovação da permuta pelo Papa Leão X.
(Distância: 3 km E)
Há poucas informações sobre a história da Freguesia de Boivão, sabendo-se no entanto que a origem remonta aos séculos XII e XIII, nesse tempo denominada de Fraião. O Castelo de Fraião era uma defesa estratégica, que era beneficiada pelas formas caprichosas dos seus grandes penedos sobrepostos.
(Distância: 3 km SW)
A construção da igreja pode recuar ao tempo do início da Nacionalidade. Pelas Inquirições Paroquiais, em 1320, a Igreja estava referenciada como Santa Maria de Taião, pertencente ao bispado de Tui. Em 1977 passou para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 3 km SE)
A Igreja de Santiago de Boivão é citada em 1320, quando o rei D. Dinis manda elaborar o catálogo das igrejas para pagamento das taxas. A igreja é desmembrada de Tui entre 1444 e 1513 e entra para a Diocese de Viana do Castelo, em definitivo, no ano de 1977.
(Distância: 3 km N)
Não havendo informações sobre esta freguesia, conhecida pelo nome antigo de "Sancti Mametis de Fenestris", esta provém do período anterior da Nacionalidade. As suas primeiras referências devem-se às Inquirições Paroquiais.
(Distância: 3 km N)
Situado junto da Estrada Nacional 101, apesar de ter a vulgar denominação de Pelourinho é um marco de Jurisdição de Couto, que no caso correspondia ao de Sanfins. Tendo sido construído no século XVIII, mais concretamente em 1729, é uma coluna lisa assente num bloco quadrado.