A poucos metros da Capela de Nossa Senhora do Carmo, a Capela de Santa Rita de Cássia, edificada na rua com o mesmo nome, entra na lista dos Templos Religiosos rurais, em que simplesmente a única referência que existe é o nome.
Santa Rita de Cássia é o nome possivelmente escolhido pela população, à qual a devoção era, acima de tudo, uma das regras fundamentais. Tal como este, muitos pequenos templos levam nomes de santos a quem são dedicados, pela fé de alguém.
Neste caso, foi Santa Rita de Cássia, uma freira que ficou conhecida como padroeira das causas impossíveis, protetora das viúvas e a santa das rosas. Uma mulher que cedo pensou em dedicar-se à vida religiosa, contudo a promessa de um casamento levou-a aos dezasseis anos a casar, e teve dois filhos.
Entretanto o marido foi assassinado e os dois filhos morreram com a peste bubónica. Com estas catástrofes, a Rita finalmente pode realizar o seu sonho e dedicar-se à vida religiosa. Contudo, a sua situação pessoal passada leva a que a possibilidade de ser aceite nas ordens religiosas fosse quase nula.
Segundo a tradição religiosa, uma noite Rita teve uma visão de três santos que a teriam conduzido para um convento de madrugada, estando a porta trancada. Esta prova foi suficiente ao ser considerada como intervenção divina, e por isso Rita foi aceite. Por esta razão acredita-se que a Santa Rita de Cássia é padroeira de causas impossíveis.
A Capela de planta retangular, de frontão triangular, a fachada é delimitada por pilastras nos cunhais, em que o remate é feito por pináculos piramidais encimados por bolas. Ao centro, uma sineira.
Os rasgos são feitos pelo portal em verga reta com moldura ladeado por duas pequenas janelas quadradas. Adossada a esta, no lado direito, está a sacristia.
Este ponto está situado na localidade Pedreira, Ganfei, na freguesia Ganfei.
(Distância: 251 m SW)
Capela barroca do século XVIII, dedicada a Nossa Senhora do Carmo, desenvolve-se na longitudinal de planta retangular, com a fachada principal simples que termina em empena triangular delimitada por pilastras nos cunhais sobrepostos de pináculos piramidais.
(Distância: 565 m SW)
Ganfei tem como sua primeira referência o Mosteiro Beneditino entre os anos de 1112 e 1128, na doação que recebeu D. Teresa. Depois deste edifício ter sido destruído no ano 1000, a reconstrução ficou a cargo de um cavaleiro francês que se tornou santo, chamado Ganfried ou Ganfei.
(Distância: 569 m SW)
Foi fundada em 1618 pelo Rev. P. Simão Lopes de Lima, para receber uma relíquia de S. Teotónio a quem foi dedicada, sendo este o local onde nasceu o Santo.
(Distância: 571 m SW)
Estátua, em Ganfei, do primeiro Santo de Portugal, São Teotónio, nascido no ano de 1082.
(Distância: 1 km SW)
Sendo um Mosteiro Beneditino, remonta provavelmente ao século VII. Contudo a sua fundação foi feita no período visigótico.
(Distância: 1 km SW)
Sendo atualmente a Igreja da freguesia de Ganfei, foi também a Igreja do Convento. Igreja da época do românico, foi alterada em estilo barroco.
(Distância: 2 km E)
Verdoejo é uma freguesia cuja antiguidade remonta à Pré-história, segundo vestígios encontrados. O povoamento deste território tem uma origem anterior ao século XII. Segundo as Inquirições, as primeiras referências de Verdoejo remontam ao ano de 950.
(Distância: 2 km E)
Situado próximo da Igreja Matriz, o cruzeiro está fechado dentro de uma capela, apresentando imagens nas duas faces respetivamente do Cristo Crucificado e da Nossa Senhora do Rosário sobreposta por símbolos da Paixão.
(Distância: 2 km E)
A primeira localização da igreja era no lugar do Adro Velho, talvez se devesse à circunstância da existência de um Cemitério Medieval. Em 1691 foi transferida para a atual localização. Entrou em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km E)
O Adro Velho é um lugar onde se situa um Cemitério Medieval. É uma Necrópole Medieval com duas sepulturas medievais / monolíticas antropomórficas. Existe ainda um cruzeiro do século XVI com uma figura de Cristo, anatomicamente desproporcionado.