A Igreja Matriz de Gondomil tem como protetor o São Cristóvão.
São Cristóvão de Gondomil é uma igreja muito antiga, contudo nada melhor que as provas documentais das Inquirições Paroquiais. Estas confirmam a sua primeira referência em 1320, quando surge o primeiro catálogo das igrejas para pagamento de uma taxa. Na altura já pertencia ao Arcediago de Cerveira.
Em 1444 o território é desmembrado do Bispado de Tui graças ao rei D. João I, com pedido feito ao Papa de então. Entrou então num sistema de troca de comarcas, como a de Ceuta, seguindo-se a de Olivença e acabando em Valença do Minho, com a aprovação de permuta do Papa Leão X.
Em 1580, sobre a situação canónica dos benefícios, a Igreja de São Cristóvão de Gondomil era curato anual de apresentação do Colégio da Companhia de Jesus de Coimbra, passando depois para a Universidade. Em 1977 entra para a Diocese de Viana do Castelo.
A igreja de São Cristovão de Gondomil que se encontra à sua volta amuralhada, apresenta uma planta retangular formada por nave retangular e capela-mor mais pequena e estreita. Adossada a esta no lado direito, um edifício retangular de dois pisos, incluindo a sacristia.
À esquerda e num plano mais recuado à fachada principal está a torre sineira quadrada de dois pisos, separados por um friso. No piso superior, as quatro faces estão rasgadas em arco de volta perfeita albergando o sino na face frontal.
A fachada principal é em empena triangular, delimitando-se por pilastras em cunhais com remate em pináculos de bola.
Os rasgos são feitos pelo portal em verga reta encimada por uma cimalha, com ligação ao janelão retangular de moldura de arco abatido. É encimado por um nicho com a imagem de São Cristóvão.
Este ponto está situado na localidade Igreja, Gondomil, na freguesia Gondomil e Sanfins.
(Distância: 347 m E)
A antiguidade da localidade de Gondomil é assumida pela existência de lugares como os de Crasto e Outeiro das Lages. Quanto a Sanfins, teve a base do seu desenvolvimento no Mosteiro Beneditino de Sanfins, que começou a ser erigido no século VI.
(Distância: 2 km SW)
A Capela de Nossa Senhora dos Remédios situada em Soutelo e que é atualmente a Igreja Matriz de Sanfins, substituiu nesta função a Igreja do Mosteiro Beneditino de Sanfins em 1839, embora remontando a sua construção ao século XIV.
(Distância: 2 km SE)
Há poucas informações sobre a história da Freguesia de Boivão, sabendo-se no entanto que a origem remonta aos séculos XII e XIII, nesse tempo denominada de Fraião. O Castelo de Fraião era uma defesa estratégica, que era beneficiada pelas formas caprichosas dos seus grandes penedos sobrepostos.
(Distância: 2 km NW)
As primeiras referências sobre a igreja aparecem em 1320 no catálogo de igrejas a norte do rio Lima feito a pedido do rei D. Dinis. Esta igreja entra em 1513 em definitivo na Comarca de Valença do Minho com a aprovação da permuta pelo Papa Leão X.
(Distância: 2 km W)
(Distância: 2 km W)
Mosteiro de Sanfins, ou de São Fins, do século VII, somente é documentado no século XII quando o então primeiro rei português D. Afonso Henriques concede a Carta de Couto. Extintas as ordens religiosas no século XVIII, primeiro o mosteiro e depois a igreja entraram em decadência, sendo abandonados.
(Distância: 2 km NW)
Não havendo informações sobre esta freguesia, conhecida pelo nome antigo de "Sancti Mametis de Fenestris", esta provém do período anterior da Nacionalidade. As suas primeiras referências devem-se às Inquirições Paroquiais.
(Distância: 2 km SE)
A Igreja de Santiago de Boivão é citada em 1320, quando o rei D. Dinis manda elaborar o catálogo das igrejas para pagamento das taxas. A igreja é desmembrada de Tui entre 1444 e 1513 e entra para a Diocese de Viana do Castelo, em definitivo, no ano de 1977.
(Distância: 3 km NE)
O nome de "Lara" provém de um Conde Castelhano D. Álvaro Nunes de Lara, que neste território edificou um solar por concessão do rei D. Afonso II que assim o premiou pela participação na Batalha de Navas de Tolosa.
(Distância: 3 km NE)
Segundo as Inquirições Paroquiais, esta é uma das muitas igrejas entre o Lima e o Minho que é citada como pertencente ao Bispado de Tui, sendo considerada como Padroado Real. Passou definitivamente para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.