A interessante capela que de conhecimento só tem o nome de Senhor dos Aflitos, em que a sua existência se deve ao facto da Freguesia de Fontoura se encontrar no caminho de Santiago de Compostela.
Talvez esta seja uma das razões pela qual a capela se situa no centro da localidade a poucos metros da Igreja Matriz, a servir de apoio aos peregrinos. Resta saber se a capela é anterior ou posterior ao cruzeiro, com o mesmo nome de Senhor dos Aflitos, que se encontra nas traseiras desta, com a representação do cajado e da vieira, símbolos do peregrino.
Posicionada num nível mais elevado da estrada, cujo acesso é feito por três degraus, a capela é delimitada por pilastras nos cunhais com remate em frontão curvo. A planta é retangular e adossada a esta, no lado esquerdo, a sacristia.
A fachada é simples, com um único rasgo do portal em arco abatido, com cimalha.
O interior é igualmente simples, com metade das paredes da nave a serem cobertas com azulejos, um pequeno altar e um retábulo em dourado com a imagem do Senhor.
No soco do Cruzeiro existem a vieira e o cajado, símbolos do peregrino de Santiago de Compostela.
Este ponto está situado na localidade Fontoura (Freguesia), na freguesia Fontoura.
(Distância: 162 m W)
A Igreja Matriz dedicada ao Arcanjo São Miguel é referida em 1258, com as Inquirições Paroquiais, em que esta entra na lista das Igrejas Entre o Lima e o Minho. Desde 1977 a Igreja de São Miguel de Fontoura faz parte de Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 177 m SW)
Uma freguesia basicamente rural que tem o seu topónimo com origem em lendas. Alguns nomes de lugares da freguesia de Fontoura remontam para uma antiguidade anterior à Nacionalidade, colocando-a num período de ocupação nos séculos IX e X
(Distância: 2 km N)
A edificação desta capela deve-se à Ordem Beneditina, e tem as suas primeiras informações nas Inquirições Paroquiais do ano de 1258. Destaca-se a fachada com remate em frontão triangular, truncada pela sineira e delimitada por pilastras nos cunhais, com remate de pináculos piramidais.
(Distância: 2 km SW)
Esta igreja tem nas Inquirições Paroquiais as suas referências documentais em 1258. Esta igreja incluía-se na lista para pagamento de uma taxa, já o templo pertencia ao Arcediago de Cerveira. Entrou para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km SW)
Casa da Torre da Silva ou Casa Solar dos Silvas, foi fundada por D. Guterre Aldrete da Silva, de Galiza, que deu início à Família Silva. No século XVII foi construída a torre anexada à casa. Torre de arquitetura militar, com uma planta quadrangular de dois pisos, teve aproveitamento residencial.
(Distância: 2 km SW)
As Inquirições Paroquiais confirmam a existência de São Julião já no século XII, sendo a história da freguesia feita por duas famílias nobres, a Sola, natural da freguesia, e a Silva, galega mas unida à primeira por casamento.
(Distância: 3 km W)
Igreja Paroquial de Silva, dedicada a Santa Maria, é uma construção do século XIII mas recebendo a denominação atual apenas no final do século XIX. Foi restaurada no século XVIII. Mostra uma torre sineira bem maior que o habitual e maior que a fachada da igreja.
(Distância: 3 km N)
Na altura conhecida como Cerzal, a sua primeira referência documental surge nas Inquirições de 1258 em que constava na lista das igrejas Entre o Lima e o Minho, como pertencentes ao Bispado de Tui. Faz parte da Diocese de Viana do Castelo desde 1977.
(Distância: 3 km N)
Ponte medieval de origem romana, atravessa a ribeira de Mira, formando um arco com tabuleiro em cavalete assente sobre um arco abatido.
(Distância: 3 km N)
Situada na rota de Santiago de Compostela, é uma freguesia com ocupação muito antiga, desde o Paleolítico. A ponte romana serve de confirmação de que o Império Romano passou por estes lados, servindo esta estrutura para épocas posteriores até à atualidade e para os Caminhos de Santiago.