Sendo designada como Ponte Romana de Estorãos, na verdade esta designação poderá não ser válida na totalidade pois a sua origem é muito discutida, ligada às várias fases construtivas.
Na verdade as várias campanhas de obras existentes provocaram intensas dúvidas, todavia não se pode dissociar da ideia de que a ponte possa ter três fases construtivas, em iguais períodos de tempo.
Entretanto acredita-se que a sua origem tivesse sido durante o período romano, com o seu perfil do tabuleiro em cavalete e as guardas claramente dissonantes em relação aos silhares.
Seguiu-se então uma reconstrução medieval que atuou sobre o aparelho de enchimento e o tabuleiro e sobre a maior abertura do arco médio em relação aos laterais.
A finalizar a entrada na época moderna, teve nova campanha de obras no século XVI ou XVII precavendo-se com um maior cuidado com a estrutura, da qual resulta um maior reforço dos talha-mares que lhe conferem uma imagem de robustez.
À ponte e a pertencer à atualidade, foram anexadas dois dispositivos reverentes à sacralidade como são o cruzeiro e as alminhas. O cruzeiro implanta-se ao centro, nas guardas orientadas a montante, e as alminhas num dos extremos da ponte.
A ponte atravessa a Ribeira de Esporãos numa das mais importantes vias da região, que ligava Braga e o noroeste peninsular. É formada por três arcos de volta perfeita, dos quais o central é maior que os laterais. Entre estes formaram os talha-mares triangulares. O tabuleiro é em cavalete com grandes guardas.
Este monumento está inserido na Rota do Romano, do Portal de Ponte de Lima, na organização Viagem no Tempo, Alto Minho 4D.
Até ao momento a ponte está classificada como Interesse Municipal.
Este ponto está situado na localidade Estorãos, na freguesia Estorãos.
A ponte está localizada na estrada M1228, entre as localidades de Igreja e Penas.
(Distância: 32 m E)
(Distância: 36 m SE)
(Distância: 54 m E)
(Distância: 113 m N)
(Distância: 149 m SW)
(Distância: 304 m NW)
(Distância: 2 km S)
(Distância: 3 km S)
(Distância: 3 km S)
Este cruzeiro do século XVIII mostra uma rara beleza pela sua linha escultórica, chegando a ser considerado um dos mais significativos cruzeiros do país.