Este facto contraria aqueles leitores que pensavam que o título do romance não passava simplesmente de ficção. O amor do escritor por esta zona do Alto Minho foi tão grande que o resolveu homenagear através de um livro.
A Casa Grande, assim ficou para sempre, é um edifício do século XVII, época em que se instituiu o vínculo de Nossa Senhora do Amparo, nome este dado à capela da casa.
Passou por momentos conturbados quando a Família Meneses de Montenegro perdeu a casa num processo judicial, acabando por ir para a posse do escritor Aquilino Ribeiro, através do casamento com a filha de Bernardino Machado. Sofreu restauro já no século XX.
A casa, com portão ao centro, apresenta-se de um lado uma casa de planta quadrada de dois pisos e do outro lado a igreja.
Esta foi edificada no ano de 1700, apresenta-se com um portal de verga reta delimitada por pilastras rematadas por pináculos.
O portal está ladeado por duas janelas idênticas com frontão de alestas. É encimado por três nichos com os respetivas imagens de santos e um óculo central profundamente decorado. A empena é rematada por um campanário quadrado.
Entretanto "A Grande Casa de Romarigães", está classificada como Imóvel de Interesse Público, desde o ano de 1986.
Este ponto está situado na localidade Romarigães, na freguesia Romarigães.
(Distância: 80 m E)
(Distância: 4 km SE)
(Distância: 5 km NW)
(Distância: 5 km NW)
Esta igreja é referida pelo seu nome no catálogo das igrejas para determinação da taxa, em 1320, no entanto, as primeiras referências surgiram no ano de 1258 como pertencente ao Bispado de Tui. Na cópia de 1580 do Censual D. Frei Baltazar Limpo refere que se encontrava anexada em perpetuum a Santa Maria da Cunha, da Terra de Coura.
(Distância: 5 km NW)
Esta capela é de propriedade particular do século XVIII. Contudo, nas Memórias Paroquiais do Padre Simão Pereira da Cunha, tudo indica que o respetivo templo é considerado como sendo da freguesia. No século XX sofreu alterações.
(Distância: 5 km SE)
(Distância: 6 km N)
Numa zona particularmente dominada por monumentos arqueológicos, a Cividade do Cossourado destaca-se de todos os povoados da altura da Idade do Ferro devido ao seu domínio sobre a paisagem envolvente e à sua dimensão.
(Distância: 6 km N)
Situada a caminho da Cividade do Cossourado, também é conhecida como Santa Maria do Cossourado. A sua edificação surgiu em 1774 em alvenaria de granito.
(Distância: 6 km W)
Uma freguesia do interior que limita com uma freguesia do concelho de Paredes de Coura, as Serras de Arga e Covas, e é atravessada pelo rio Coura. São evidentes os vestígios da presença humana dos tempos da Idade do Ferro, como um castro, e posteriormente da época romana, como vidro.
(Distância: 6 km W)
A Igreja de Covas, dedicada ao São Salvador, é possivelmente datada entre os séculos XV e XVI, sendo referida no Censual de D. Frei Baltasar Limpo, em 1580. Salienta-se a grande torre sineira e a fachada dividida em três panos separados por pilastras, tendo ao centro a porta encimada por um nicho.