Várias são as denominações atribuídas a esta ponte, como a ponte da Igreja, ponte Romana, ponte da Rebouça, mas na verdade, tenha ela o nome que tiver, atravessa o rio Gadanha.
Acredita-se seriamente que seja uma ponte romana que, no entanto, no decorrer dos tempos, sofreu várias campanhas de reconstrução como na Baixa Idade Média e no tempo contemporâneo que a transformaram na que hoje é.
A geografia de Troporiz permite uma certa movimentação, inclusivamente no Império Romano, e esta construção encontrava-se na principal via daquele Império. Via denominada de XIX de Antonino, era uma estrada militar que ligava Bracara Augusta, a atual Braga, e Asturica Augusta, atual Astorga em Espanha.
Contudo o objetivo desta construção romana seria facilitar o transporte da exploração abundante de jazidas de minerais.
Construção em granito da região, formada por dois arcos de volta perfeita, apresenta silhares bem talhados e pedras de enchimento. O tabuleiro em cavalete com pouco relevo, tem vinte e quatro metros de extensão, com guardas.
Este ponto está situado na localidade Troporiz, na freguesia Troporiz e Lapela.
(Distância: 118 m SW)
Santa Maria de Troporiz, assim se definia no início do século XIII, em que Troporiz era uma das freguesias iniciais da terra medieval da Penha da Raínha. Em 1513, por consentimento do Papa Leão X, passou a estar integrada na Comarca de Valença do Minho.
(Distância: 242 m W)
Troporiz teve ocupação pré-histórica, com o lugar de Lage a encabeçar a lista do megalitismo e Troporiz com as suas mamoas ou antas. Em Lapela existiu um castelo e, deste, resta apenas a atual Torre de Lapela.
(Distância: 1 km N)
Esta capela foi adaptada, mantendo o nome original de Capela de Nossa Senhora da Cabeça e ficando também com a nova categoria de Igreja Matriz de Cortes. Não há informações históricas ou cronológicas sobre a capela.
(Distância: 2 km SW)
A construção desta capela pode corresponder ao século XVIII, em que se construiam as capelas afastadas das quintas ou habitações a que pertenciam. Salienta-se o grande frontão separado por um friso interrompido pelo brasão.
(Distância: 2 km E)
Mazedo está na origem de Monção, a Monção Velha de antigamente, tendo crescido até à atual freguesia de Cortes. Cortes é a mais nova freguesia de Monção. Em 2013 deu-se a junção das duas freguesias, formando a União de Freguesias de Mazedo e Cortes.
(Distância: 2 km E)
A Capela de Nossa Senhora do Campo, que ali se encontra à face da estrada municipal 1090, também conhecida como Capela de Nossa Senhora dos Prazeres, capela edificada em granito, a fachada tem três rasgos, todos eles em verga reta e emoldurados.
(Distância: 2 km W)
A Torre de Lapela é o que resta de um castelo que defendia o vau do rio Minho, tendo o restante servido para fortalecer as muralhas e pavimentar as suas ruas. Existem várias hipóteses sobre a sua origem, entre os séculos XII e XIV.
(Distância: 2 km W)
Sem um historial, apenas existe a sua primeira referência no ano de 1320 no catálogo das igrejas situadas no território entre Lima e Minho. Foi em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km SW)
Segundo as Inquirições Paroquiais, esta é uma das muitas igrejas entre o Lima e o Minho que é citada como pertencente ao Bispado de Tui, sendo considerada como Padroado Real. Passou definitivamente para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km E)
Há informações da edificação desta igreja entre os séculos XVII e XVIII. No entanto, as Inquirições Paroquiais do ano de 1186 referem a mesma igreja como pertencente ao Bispado de Tui. Entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo a partir de 1977.