A coincidência entre a história da freguesia e do templo religioso é tão grande, que por vezes acabam por se misturar um pouco, história essa determinada também pelas Inquirições Paroquiais.
Numa zona em que os vestígios humanos pré-históricos se salientavam com frequência, esta pelo contrário não possui semelhantes vestígios.
Tem no entanto a sua primeira referência em 1320 como São Julião de Badim de Susã, na lista de igrejas a norte do rio Lima apresentada ao rei D. Dinis.
Badim, terra de boas Famílias, das quais se destacam as famílias Abreu e Vilarinho, ambas descendentes de Arção de Cotos, cavaleiro dos primeiros tempos da nacionalidade, que foram muito influentes nestas paragens. Como tal, a freguesia possuía um Couto de Vila Boa pertencente à Família Abreu, uma concessão oferecida pelo rei D. Fernando, estava-se no ano de 1370.
Badim vai persistindo na história entre mudanças de nome, anexações a outras localidades, a pertencer a outras comarcas, e em 1855 a localidade inicia-se com o nome de Badim. Em 1977 entra no Bispado de Viana de Castelo.
Na reorganização de freguesias de 2013 Badim ficou anexada a Ceivães, formando a União das Freguesias de Badim e Ceivães com sede em Ceivães, mas mantendo aqui uma representação.
Este ponto está situado na localidade Torre de Cima, na freguesia Ceivães e Badim.
(Distância: 323 m SE)
A igreja de São Julião é uma edificação do início do século XVIII. Na lista das igrejas situadas a norte do Lima, de 1320, Badim pertencia a Valadares com a designação de "São Julião de Badim de Susã". Só no século XX passou a pertencer à diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 1 km N)
Antiga cadeia de Valadares, que demonstra a importância e autoridade que esta localidade teve na região. Esta casa distingue-se das casas vizinhas pelas janelas nos dois pisos, sendo as do piso inferior protegidas por barras de ferro.
(Distância: 1 km N)
Esta igreja, datada do século XVII ou XVIII, tem utilização atual como Igreja Paroquial, sendo inicialmente Igreja de Irmandade, ou seja, Igreja da Misericórdia. Um templo maneirista, com influências românticas, está classificado como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 1 km NE)
A Igreja de Santa Eulália é uma edificação da primeira metade do século XVI, mais concretamente de 1534. Sofreu a primeira remodelação entre os séculos XVII e XVIII. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1961.
(Distância: 2 km W)
Esta igreja é de um período anterior a 1258, ano em que se realizaram as Inquirições Paroquiais, constando a Igreja do Divino Salvador nas listas das igrejas ao Bispado de Tui. Em 1320 constava no enquadramento na Terra de Valadares, com o nome de São Salvador de Mouro de Juzão.
(Distância: 2 km SW)
Na estrada situada entre as Freguesias de Segude e Ceivães, possui um nome de Senhor do Socorro e uma data na qual foi edificada, colocando-a no ano de 1886. Além da capela destaca-se o cruzeiro situado em frente.
(Distância: 2 km NE)
A cronologia indica a época românica do século XII, mas tem as suas primeiras referências em 1258, na primeira listagem das igrejas situadas no território de Entre o Lima e o Minho, pertencentes ao Bispado de Tui.
(Distância: 2 km NW)
O território de Ceivães fez parte do extinto e conhecido Concelho Medieval de Valadares, tendo o nome de Moujuzão, no significado de corrupção de Mouro-Juzão, dada a sua localização do Vale.
(Distância: 2 km NW)
Um pequeno templo religioso à beira da estrada nacional entre Barbeita e Ceivães pode corresponder a um templo particular. A capela desenvolve-se na longitudinal e com a fachada principal orientada para poente, rematando com um frontão triangular.
(Distância: 2 km N)
A Igreja de São Miguel é considerada como pertencente à época do barroco, o que possivelmente a coloca no século XVII. Entra para a Diocese de Viana do Castelo em 1977. Destaca-se o portal encimado por uma cimalha a que se sobrepõe um frontão semicircular interrompido por uma janela lobulada.