Na sequência da união das Freguesias de Barroças e Taías no século XIX, que até hoje continuam anexadas, os locatários da atual freguesia acharam por bem manterem as duas igrejas. A Igreja Paroquial de São Miguel tem a sua origem na época medieval e, seguindo o exemplo dos outros templos, este também tem as suas referências nas Inquirições Paroquiais.
A primeira referência surgiu em 1258, nas Inquirições do monarca da altura, D. Afonso III, em que estava citada como uma das pertencentes ao Bispado de Tui, com um outra denominação de Barroza. Em 1320, no reinado de D. Dinis, o templo já pertencia ao Arcediagado de Cerveira, mantendo-se com o mesmo nome.
Durante o século XVI, sobre a situação canónica destes benefícios, a igreja surge já como São Miguel de Barroças, sendo da apresentação de leigos, passando a ser um curato do Mosteiro de São Bento de Monção. Entretanto neste século sofreu a primeira campanha de obras de ampliação. A segunda seria no século seguinte.
Desenvolve-se na longitudinal, com uma planta retangular constituída por nave e capela-mor mais pequena e estreita.
A fachada principal tem um registo central ligeiramente saliente flanqueado por pilastras na qual se abre o portal principal de moldura reta, que é antecedido por um pequeno alpendre definido pelo volume da torre sineira.
A torre sineira apresenta um volume e plano distinto, de dois registos, centrada pela fachada principal e de base quadrangular, com uma abertura em cada lado da face e uma cobertura piramidal.
Este ponto está situado na localidade Temporão, na freguesia Barroças e Taias.
(Distância: 29 m NW)
Este coreto situa-se no pequeno e simpático largo rodeado de árvores em frente à Igreja Paroquial de São Miguel, um espaço possível da localidade, para animar as festas religiosas, ou outras, organizadas pela população.
(Distância: 635 m W)
Estas antigas freguesias de Barroças e Taías, que foram independentes e pertenceram ao antigo termo da Penha e Rainha e ao Arcediagado de Cerveira, foram unidas no século XIX, não havendo história referente a estas duas antigas freguesias.
(Distância: 662 m NW)
Com uma origem medieval, esta igreja tem a sua primeira referência em 1320, no catálogo das Igrejas de Tui, em que se dava conta de Santo André de Taias. Após a união das duas freguesias no século XVIII, os locatários mantiveram as duas Igrejas Paroquiais.
(Distância: 1 km S)
A edificação desta capela ocorreu em 1658, anterior à Igreja Paroquial. Foi reformulada três anos mais tarde, com o aproveitamento das ruínas da Capela de S. Mamede. Destaca-se a sineira anexada à esquerda da fachada frontal.
(Distância: 1 km SE)
Dedicada a São João Batista, resta apenas o que as Inquirições indicam, sendo esta igreja de um período anterior. O templo é referido como abadia da apresentação dos Abreus, Senhores da Casa dos Regalados e do Paço de Coucieiro. Entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km SW)
Igreja de Santa Maria, Paroquial de Abedim, é de um período anterior a 1258, por estar referenciada nas Inquirições de D. Afonso III. Entrando numa verdadeira ruína, no início do século XVIII, o padre de Abedim aproveitou as pedras das ruínas para a construção da sua igreja.
(Distância: 2 km SW)
Neste lugar, no tempo da formação do Reino, haveria um castelo denominado da Penha da Rainha. Em 1268, pelas mãos do rei D. Afonso III, foi concedido a São Martinho da Penha da Rainha o foral e em 1307 o rei D. Dinis cedeu ao Bispo de Tui em troca com os padroados das igrejas de Castro Laboreiro e de Monção.
(Distância: 2 km SE)
Sem dados históricos concretos ou até mesmo vestígios da ocupação pré-histórica, deve a sua presença aos romanos nesta zona, com um dos símbolos na ponte que atravessa o rio Gadanha. Pertenceu ao julgado da Penha da Rainha, mantendo-se assim até 1520.
(Distância: 2 km SE)
Um vestígio romano deixado pela sua passagem por esta zona, atravessa o rio Gadanha, fazendo a ligação da cidade de Braga com Espanha. É uma ponte com um só arco de volta perfeita onde se apoia um tabuleiro reto com uma guarda em cada lado.
(Distância: 2 km N)
Nesta igreja de Santiago destaca-se as torres sineiras, de construção mais recente do que a igreja. O portal em arco de volta perfeita é rodeado por moldura e encimado por uma cimalha com ligação a um frontão de aletas interrompido por um brasão de armas e um nicho que alberga a imagem do padroeiro, Santiago.