No caminho e lugar de Senra, pelo qual tomam o nome da Quinta, é o local onde se situa este templo religioso.
Com a única certeza do nome, a situação em que se encontra num espaço rural e isolada é em todo o caso um indicativo que o templo religioso poderá corresponder a um período anterior ao século XVIII. Em casas ou quintas de famílias, inicialmente as capelas que estas famílias edificavam eram separadas das habitações.
A fachada principal, que se delimita por cunhais de pilastras, é rematada por um frontão triangular quebrado, tendo no topo por base um plinto quadrado em que se eleva uma cruz latina e ladeado por pináculos piramidais com remate em bolas.
O frontão tem aletas em relevo. O friso que o separa é interrompido por armas.
A fachada apresenta-se com três rasgos, todos em moldura reta, do portal e de duas pelas janelas laterais. O portal é encimado por um frontão curvo.
Este ponto está situado na localidade Senra, Lara, na freguesia Lara.
(Distância: 462 m SW)
Segundo as Inquirições Paroquiais, esta é uma das muitas igrejas entre o Lima e o Minho que é citada como pertencente ao Bispado de Tui, sendo considerada como Padroado Real. Passou definitivamente para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 512 m SW)
O nome de "Lara" provém de um Conde Castelhano D. Álvaro Nunes de Lara, que neste território edificou um solar por concessão do rei D. Afonso II que assim o premiou pela participação na Batalha de Navas de Tolosa.
(Distância: 1 km N)
Troporiz teve ocupação pré-histórica, com o lugar de Lage a encabeçar a lista do megalitismo e Troporiz com as suas mamoas ou antas. Em Lapela existiu um castelo e, deste, resta apenas a atual Torre de Lapela.
(Distância: 1 km N)
Santa Maria de Troporiz, assim se definia no início do século XIII, em que Troporiz era uma das freguesias iniciais da terra medieval da Penha da Raínha. Em 1513, por consentimento do Papa Leão X, passou a estar integrada na Comarca de Valença do Minho.
(Distância: 2 km NE)
Ponte da Igreja, ponte Romana ou ponte da Rebouça, atravessa o rio Gadanha e encontrava-se na principal via do Império Romano, denominada de XIX de Antonino, que ligava Bracara Augusta, a atual Braga, e Asturica Augusta, atual Astorga em Espanha.
(Distância: 2 km NW)
Sem um historial, apenas existe a sua primeira referência no ano de 1320 no catálogo das igrejas situadas no território entre Lima e Minho. Foi em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km SE)
É uma ponte romana de cavalete, de um só arco, sendo das poucas pontes bem conservadas, mantendo a linha romana.
(Distância: 2 km NW)
A Torre de Lapela é o que resta de um castelo que defendia o vau do rio Minho, tendo o restante servido para fortalecer as muralhas e pavimentar as suas ruas. Existem várias hipóteses sobre a sua origem, entre os séculos XII e XIV.
(Distância: 2 km SE)
Nas Inquirições que têm como base o ano de 1258, esta igreja é citada como pertencente ao Bispado de Tui, confirmada no catálogo de D. Dinis, em 1320. Em 1977 é transferida em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km SE)
Esta freguesia situa-se num período romano através dos seus vestígios, como a ligação entre as cidades de Braga e Mérida. Para complementar este desenvolvimento da Freguesia de Pinheiros, tem como base o seu ex-libris, o Palácio da Brejoeira.