Inserida em meio rural, com adro fronteiro e espaço envolvente murado, apresenta uma planta organizada segundo o modelo da Igreja de S. Victor em Braga. No mesmo eixo situam-se a única nave, capela-mor e torre. Do lado nascente anexam-se algumas capelas e sacristias. As coberturas escalonadas são a duas e três águas.
A igreja é construída em cantaria autoportante de granito aparente, cuja fachada principal, orientada a sul, é marginada por cunhais que sustentam frontão triangular encerrando o óculo circular e rematado por cruz latina no vértice e pináculos piramidais boleados na extremidade.
A entrada faz-se por um portal delimitado por dois pares de pilastras sopesando frontão de enrolamentos interrompido por nicho com imagem, sobreposto por uma pedra de armas reais ladeadas por dois óculos também circulares.
No interior revela a Capela de Bom Jesus, com a sua abóbada de cruzaria de ogivas e revestimento das paredes com azulejos do século XVII. Inéditos são os retábulos barrocos em pedra imitando as entalhados com as suas colunas de fuste helicoidal e ornamentadas com pinturas policromadas.
Destaque para o sacrário do altar-mor com imaginária sagrada esculpida em pedra.
Este ponto está situado na localidade Santiago, na freguesia Barbeita.
(Distância: 132 m E)
Uma capela situada no caminho de Santiago de Compostela, sendo por isso uma capela devocional, foi a ideia dos senhores locais chamados Álvaro Afonso e sua mulher Gimanesa Pereira.
(Distância: 710 m N)
Barbeita, através do seu antigo termo da Penha da Rainha, é anterior à Nacionalidade. Tanto a localidade como a igreja apareceram mencionados em documentos do século X. Foi prestigiada com um Couto, resultando numa morgadia local.
(Distância: 1 km NE)
Este cruzeiro, situado nas proximidades da Igreja Matriz, é uma verdadeira obra de arte religiosa, elevando-se um plinto retangular que apoia o fuste circular todo ele trabalhado em relevo e encimado por um outro plinto retangular trabalhado.
(Distância: 2 km NE)
O Rio Mouro é um rio português, nascido em Lamas de Mouro a mil e duzentos metros de altitude, que resulta na união de três nascentes, Cabeça de Pito, Portela do Lagarto e Trincheira. Vai desaguar ao rio Minho, servindo de fronteira entre Barbeita e Ceivães.
(Distância: 2 km NE)
Fazendo parte da pequena capela conhecida como Oratório do Santo Cristo, este cruzeiro está junto e no mesmo recinto da Capela de São Félix. Em toda a sua superfície se denota uma pintura que igualmente existe no retábulo atrás do cruzeiro.
(Distância: 2 km NE)
Uma construção provável do século XIV, tendo em 1386 passado por esta ponte o exército do Duque de Lencastre, pretendente ao trono de Castela e Leão, para o encontro com o Mestre de Avis para assinaram o tratado sobre o casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre.
(Distância: 2 km NE)
Uma igreja edificada no ano de 1765, segundo a inscrição que encima o portal, numa arquitetura maneirista e neoclássico, destaca-se a fachada frontal rematada em frontão triangular com um nicho com a imagem de São Félix, ladeado por duas janelas retangulares.
(Distância: 2 km NE)
Um dos símbolos religiosos mais pequenos existentes no largo, está situada ao lado da escadaria de acesso ao adro da capela e face a estrada municipal. É uma edificação de 1798, segundo a inscrição.
(Distância: 2 km NE)
Um largo atravessado por uma estrada municipal que outrora era conhecida como "Caminho Real". pois servia de passagem para Santiago de Compostela, tem à sua volta a capela e o oratório com o cruzeiro.
(Distância: 2 km NE)
O lugar de Ponte do Mouro situa-se no extremo nordeste da freguesia de Barbeita, concelho de Monção, na confluência do Rio Mouro com o Rio Minho.