A Freguesia de Sago distancia-se um pouco das outras suas vizinhas, pela evidência da imagem medieval e pela respetiva proteção da nobreza da região, como atesta o topónimo já perdido de Infantádego. A existência de lendas sobre a freguesia também deu o seu contributo na sobrevivência na história de Sago.
Uma delas, talvez a mais importante, revela a existência de um lugar denominado de Monte do Castelo que teve origem precisamente num possível castelo onde em tempos remotos viveram os mouros, a cujo lugar dificilmente alguém tinha acesso e que para sair serviam-se da buraca da Moura, com ligações ao Castelo da Lapela por um túnel subterrâneo, inclusivamente este tinha ligação com a outra margem do rio Minho.
Situada no centro do Concelho, e numa zona muito caraterística de vestígios do ser humano, é de estranhar a falta desses vestígios que possam indicar a verdadeira antiguidade de Sago.
O historial de Parada deve-se em parte à sua localização com a proximidade da vizinha Espanha, e o seu nome deve-se a uma família galega, cujo apelido era Parada, na pessoa de D. Soeiro Anes de Parada.
Por coincidência ou não, a freguesia que atualmente pertence a uma união de mais duas, da qual uma delas é de Lordelo e a outra Sago, é simplesmente uma repetição que se deu até aos finais do século XVI e que, uma vez mais, as Inquirições Paroquiais vêm confirmar esta semelhança com a atualidade.
Em 1595 esta Freguesia emancipou-se da de Santa Maria de Lordelo, não havendo igualmente uma data por parte das Inquirições da sua união.
Situada no sopé da Serra da Anta, este pequeno território tem como base a agricultura, a pecuária, a vinicultura e a transformação da madeira, sendo este último dos pontos mais fortes da freguesia.
Este ponto está situado na localidade Sago, na freguesia Sago, Lordelo e Parada.
(Distância: 335 m N)
Igreja Matriz de Sago tem como protetor, tal como a freguesia, São Miguel. Este templo pode pertencer ao período anterior ao século XII e, depois de ser vigararia da apresentação do Colégio da Companhia de Jesus de Coimbra, passou para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 1 km NW)
Cambeses tem nesta palavra a derivação de "Camba", que poderá significar terra de proveniência dos povoadores. Este território já constava como Villa de Cambeses quando, em 991, este mesmo território foi doado a Compostela pelo rei Bernudo II.
(Distância: 1 km NE)
Povoado de planta sub–circular, no qual se destacam afloramentos graníticos, nalguns dos quais se conserva arte rupestre, embora de difícil observação.
(Distância: 1 km NE)
Está situado no mesmo monte da capela com o mesmo nome, com um cabeço pouco florestado, com alguns afloramentos ganíticos, numa altitude de 329 metros.
(Distância: 1 km S)
A construção da Igreja Paroquial de Parada, dedicada a São Martinho, está situada no século XIX, mais concretamente em 1869. Em 1977 a Igreja de São Martinho entra para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 1 km NE)
Não se sabe quando a capela foi construída, mas pertenceu à Congregação dos Jesuítas que se estabeleceu em Longos Vales desde 1551 até 1759.
(Distância: 2 km S)
Um templo religioso na berma de estrada, situado num meio rural, tendo como única referência o nome de Nossa Senhora da Piedade e sem outras informações. Foi recentemente acrescentada a sineira, à esquerda da capela.
(Distância: 2 km W)
A primeira referência à Igreja Paroquial de Cambeses surge em 1258 pelas Inquirições Paroquiais de 1258, no entanto a povoação é muito mais antiga. Só em 1977 esta igreja entrou para a Diocese de Viana de Castelo.
(Distância: 2 km SE)
Esta antiga freguesia goza de um privilégio único que a natureza lhe atribui, com as suas vistas panorâmicas em que o rio com o mesmo nome da localidade e os seus pequenos cursos de água provocam. Pertence agora à União das Freguesias de Sago, Lordelo e Parada, com sede em Sago.
(Distância: 2 km W)
Na sua construção isolada no ambiente natural e de vegetação, e por isso com a denominação de ermida, atualmente serve de bifurcação entre estradas. Esta capela teve a sua edificação no ano de 1608 por Gaspar da Fonseca e sua mulher, Senhores da Quinta de Santo António.