Uma pequena freguesia encravada entre outras seis, em que uma das muitas lendas deram o impulso para que a localidade de Trute se afirmasse. Tratava-se da rainha de Aragão, sentenciada à morte pelo seu marido, fugiu deste e refugiou-se num castelo nesta região, encurralada pelo rei na esperança de que a rainha se renderia.
Pois esperou em vão porque isso nunca aconteceu, tendo a rainha sobrevivido durante quinze dias. Nos últimos dias surgiu uma águia com uma truta no bico para a rainha. Esta preferiu abdicar de comê-la e enviar ao rei, numa demonstração de força.
Perante semelhante demonstração, o rei entendeu que um braço divino a amparava e resolveu levantar o cerco e perdoar a rainha, tendo esta acabado por ficar naquele sítio. Daí o lugar dar pelo nome de Trute.
Lenda ou não, a localidade de Trute é um facto, e a sua antiguidade pode não se limitar ao início do século XII quando a sua primeira referência se deu em 1125, ou seja, anterior à Nacionalidade. D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, doou estas terras à Sé de Tui.
Não há conhecimentos ou provas documentais que mostrem qualquer presença humana no período Pré-histórico.
Este ponto está situado na localidade Roriz, na freguesia Trute.
(Distância: 548 m SE)
Igreja Paroquial dedicada a Santa Eulália, virgem e mártir da época do Império Romano, a sua antiguidade remonta ao tempo de D. Teresa, em que esta doa a freguesia à Sé de Tui, estando a sua primeira referência datada de 1125.
(Distância: 1 km NW)
Nos primórdios da Nacionalidade o território de Moreira já existia como freguesia, registada com datas concretas nos anos de 1128, 1289 e 1308. Utensílios arqueológicos da idade do Bronze testemunham populações castrejas através das influências mediterrâneas, do norte e centro da Europa.
(Distância: 1 km NW)
Referida no século XVI, entre os anos de 1518 e 1532, esta igreja começa a fazer parte da Diocese de Viana do Castelo desde 1977. Destaca-se a torre sineira de quatro ventanas e a fachada frontal de tímpano contracurvado.
(Distância: 1 km NE)
A construção da Igreja Paroquial de Parada, dedicada a São Martinho, está situada no século XIX, mais concretamente em 1869. Em 1977 a Igreja de São Martinho entra para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km E)
Um templo religioso na berma de estrada, situado num meio rural, tendo como única referência o nome de Nossa Senhora da Piedade e sem outras informações. Foi recentemente acrescentada a sineira, à esquerda da capela.
(Distância: 2 km W)
Nesta igreja de Santiago destaca-se as torres sineiras, de construção mais recente do que a igreja. O portal em arco de volta perfeita é rodeado por moldura e encimado por uma cimalha com ligação a um frontão de aletas interrompido por um brasão de armas e um nicho que alberga a imagem do padroeiro, Santiago.
(Distância: 2 km SW)
A Igreja Paroquial de São Miguel tem a sua origem na época medieval, foi referenciada em 1258 nas Inquirições do monarca da altura, D. Afonso III, e em 1320, no reinado de D. Dinis, o templo já pertencia ao Arcediagado de Cerveira.
(Distância: 2 km SW)
Este coreto situa-se no pequeno e simpático largo rodeado de árvores em frente à Igreja Paroquial de São Miguel, um espaço possível da localidade, para animar as festas religiosas, ou outras, organizadas pela população.
(Distância: 2 km E)
Esta antiga freguesia goza de um privilégio único que a natureza lhe atribui, com as suas vistas panorâmicas em que o rio com o mesmo nome da localidade e os seus pequenos cursos de água provocam. Pertence agora à União das Freguesias de Sago, Lordelo e Parada, com sede em Sago.
(Distância: 2 km E)
A Igreja de Santa Maria estava descrita nas Inquirições Paroquiais de 1258 de D. Afonso III como pertencentes ao Bispado de Tui, no território de entre o Lima e o Minho. Viria a pertencer à Diocese de Viana do Castelo em 1977.
