Para uma localidade como a de Riba de Mouro em que se admite que aquando da sua fundação já era freguesia nos séculos compreendidos entre o IX e XII, há igualmente a possibilidade de a Igreja Matriz corresponder àquele tempo.
Na falta de dados, em que só o São Pedro, o Orago do templo religioso e da localidade, dá nome, igualmente as Inquirições Paroquiais dão um certo relacionamento à igreja.
No entanto só em 1258, na referida lista das igrejas existentes no território Entre o Lima e o Minho, é citada esta igreja como pertencente ao Bispado de Tui, denominada na altura como Igreja de São Pedro de Maur. No século XVI esta mesma igreja estava referenciada como pagadora da taxa, conjuntamente com a congénere da Parada.
No final do século XVI, sobre a situação canónica de benefícios, a igreja, que nesta altura já se chamava de São Pedro de Riba de Mouro, era prelado de apresentação da linhagem dos Abreus. Passou a pertencer ao Arcebispado e Igreja de Braga e passando em definitivo para os Marqueses de Vila Real. Também foi reitoria com prestimónio da Ordem de Cristo, seguindo-se da Casa do Infantado e da sua apresentação. Em 1977 passou para a Diocese de Viana do Castelo.
A Igreja, que se desenvolve na longitudinal e com uma planta retangular, é constituída por uma nave igualmente retangular e capela-mor mais pequena e estreita. Adossada a esta, no lado direito e no segundo corpo, a sacristia. No lado esquerdo e num plano mais recuado, a torre sineira quadrada com as quatro faces formadas por quatro arcos de volta perfeita, que albergam os sinos.
A fachada principal tem como rasgos o portal em arco quebrado, com uma sobreposição de um painel de três arcos em ogiva. É encimado por três janelas retangulares e finas em arco de volta perfeita, dos quais o central é maior. Na fachada sul rasgam-se cinco janelas à semelhança da fachada principal.
Este ponto está situado na localidade Portela, na freguesia Riba de Mouro.
(Distância: 86 m E)
Este lavadouro foi recentemente restaurado, contrariando o habitual de estarem abandonados ou desaparecerem. Apresenta-se de um só tanque retangular, com a abertura igualmente retangular, no acompanhamento do tanque.
(Distância: 211 m SW)
Mais uma "Capela de estrada", de que a única referência é o nome de Nossa Senhora do Alívio. Destaca-se a fachada com o tímpano contracurvado terminado na cruz latina, aberta pela porta e três janelas, a superior recortada semelhante ao tímpano.
(Distância: 455 m E)
São Pedro de Maur, assim denominada no século XIII, o desenvolvimento do território ficou devido aos monges de Paderne e a Família do Solar dos Quintelas, em que Riba de Mouro entre os séculos IX e XII tinha sido fundada como freguesia.
(Distância: 745 m N)
Na estrada municipal número 1124, entre Riba de Mouro e Badim, vamos encontrar esta edificação da arquitetura civil, a Ponte da Veiga, que atravessa o rio Mouro. Uma construção toda em pedra formada por dois arcos de volta perfeita, e que possui entre eles o corta-águas.
(Distância: 2 km SW)
Um templo que anualmente é motivo de festejos, foi dada em 1773 a licença para a construção da capela ao então Arcebispo de Braga, D. Gaspar, tendo o final das obras ocorrido um ano mais tarde. Primeiro foi dedicada a Nosso Senhor Crucificado da Ponte de Tangil.
(Distância: 3 km SW)
Com um passado anterior à Nacionalidade, em que o topónimo de Crastelo demonstra a existência de populações locais bastante remotas, não havendo no entanto provas da presença humana no período pré-histórico.
(Distância: 3 km SW)
A Igreja Paroquial de Tangil, dedicada ao Divino Salvador, é confirmada como já instituída no final do século XII e princípios do século XIII. Em 1320, no catálogo das igrejas situadas Entre o Lima e o Minho, já constava como Igreja de Taagilde.
(Distância: 3 km W)
A Igreja de São Cosme e São Damião, Paroquial de Podame, é um templo muito antigo, remontando ao século XI, mais concretamente ao ano de 1033, em pleno tempo românico.
Salienta-se a grande torre sineira quadrada, com o sino apenas na face frontal.
(Distância: 3 km E)
A Igreja Paroquial de Gave só muito tarde, durante o século XVIII, é referida pelas Memórias Paroquiais. Destaca-se a torre sineira num plano mais recuado, com dois registos separados por cornija e cunhais apilastrados, com o campanário de quatro sinos.
(Distância: 3 km W)
Potamio, assim se chamava primitivamente a localidade, possivelmente originária do tempo dos romanos ou então do período do Alto Medieval, com indicações de presença no período pré-histórico, como um dolmen em Fonte Leão e as gravuras rupestres do Cotarinho.