Um pequeno território que se situa a meia dúzia de quilómetros de Monção, na estrada nacional 101 que liga Ponte da Barca a Monção, ocupa uma área do vale do rio Gadanha tornando-a na mais emblemática freguesia de Monção e do Alto Minho.
Situação que desde cedo se evidenciou e, como tantas outras, as Inquirições foram importantes não só no aspeto religioso como no desenvolvimento das respetivas freguesias. Esta teve um apoio secundário como Abadia Ordinária e com a parcialidade com o morgadio dos Marinhos, em que estes são descendentes de D. Vasco Marinho, conseguindo por isso Bulas Apostólicas.
Geograficamente goza de um simbolismo que, não só remete para um período pré-histórico, mas que a situa num período romano através dos seus vestígios, como a ligação entre as cidades de Braga e Mérida.
A agricultura também entra nos planos da freguesia, não só pelo seu lado clássico como pela sua evolução, devendo-se por isso à produção do vinho verde.
Para complementar este desenvolvimento da Freguesia de Pinheiros, tem como base o seu ex-libris, o Palácio da Brejoeira.
Este ponto está situado na localidade Ponte de Pinheiros, na freguesia Pinheiros.
(Distância: 72 m SW)
Nas Inquirições que têm como base o ano de 1258, esta igreja é citada como pertencente ao Bispado de Tui, confirmada no catálogo de D. Dinis, em 1320. Em 1977 é transferida em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 79 m NW)
É uma ponte romana de cavalete, de um só arco, sendo das poucas pontes bem conservadas, mantendo a linha romana.
(Distância: 751 m NE)
O Palácio da Brejoeira, ex-libris da região de Monção, é um dos maiores solares desta terra.
(Distância: 2 km E)
Na sua construção isolada no ambiente natural e de vegetação, e por isso com a denominação de ermida, atualmente serve de bifurcação entre estradas. Esta capela teve a sua edificação no ano de 1608 por Gaspar da Fonseca e sua mulher, Senhores da Quinta de Santo António.
(Distância: 2 km NW)
A construção desta capela pode corresponder ao século XVIII, em que se construiam as capelas afastadas das quintas ou habitações a que pertenciam. Salienta-se o grande frontão separado por um friso interrompido pelo brasão.
(Distância: 2 km E)
A primeira referência à Igreja Paroquial de Cambeses surge em 1258 pelas Inquirições Paroquiais de 1258, no entanto a povoação é muito mais antiga. Só em 1977 esta igreja entrou para a Diocese de Viana de Castelo.
(Distância: 2 km SE)
Referida no século XVI, entre os anos de 1518 e 1532, esta igreja começa a fazer parte da Diocese de Viana do Castelo desde 1977. Destaca-se a torre sineira de quatro ventanas e a fachada frontal de tímpano contracurvado.
(Distância: 2 km SE)
Nos primórdios da Nacionalidade o território de Moreira já existia como freguesia, registada com datas concretas nos anos de 1128, 1289 e 1308. Utensílios arqueológicos da idade do Bronze testemunham populações castrejas através das influências mediterrâneas, do norte e centro da Europa.
(Distância: 2 km W)
Segundo as Inquirições Paroquiais, esta é uma das muitas igrejas entre o Lima e o Minho que é citada como pertencente ao Bispado de Tui, sendo considerada como Padroado Real. Passou definitivamente para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km S)
Pias designa um recipiente para os animais beberem, mas na versão mais provável faz corresponder o seu nome a um convento de mulheres pias, com o significado de "piedosas". Há referência a tempos pré-históricos, com indicação de um pequeno castro.