O lugar de Ponte do Mouro é um local cheio de história, beleza e magia.
Um facto histórico devidamente comprovado e célebre foi o encontro de D. João I com o Duque de Lencastre de onde resultou o casamento que daria origem àquela que foi designada Ínclita Geração e que consolidou a aliança que haveria de exaurir e sugar os magros recursos de que Portugal foi dispondo ao longo dos séculos.
Situa-se neste lugar uma ponte documentalmente descrita pelo menos em 1386. Esta ponte sobre o rio Mouro é uma das mais impressionantes estruturas de passagem medievais, elevando-se a grande altura sobre um imponente maciço rochoso.
A sua importância, no contexto das pontes históricas nacionais não se deve à dimensão - uma vez que é constituída apenas por um arco - nem por ser um marco estilístico ou evolutivo no âmbito da construção deste tipo de estruturas. Ao invés, ela impressiona, ainda hoje, pelo seu impacto cenográfico, mas também por ser uma notável obra de engenharia factos que, conjugados, conferem-lhe um lugar importante na história da actividade pontística medieval no Noroeste do país.
Este ponto está situado na localidade Ponte do Mouro, na freguesia Barbeita.
(Distância: 30 m W)
Um largo atravessado por uma estrada municipal que outrora era conhecida como "Caminho Real". pois servia de passagem para Santiago de Compostela, tem à sua volta a capela e o oratório com o cruzeiro.
(Distância: 32 m W)
Uma construção provável do século XIV, tendo em 1386 passado por esta ponte o exército do Duque de Lencastre, pretendente ao trono de Castela e Leão, para o encontro com o Mestre de Avis para assinaram o tratado sobre o casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre.
(Distância: 37 m W)
Um dos símbolos religiosos mais pequenos existentes no largo, está situada ao lado da escadaria de acesso ao adro da capela e face a estrada municipal. É uma edificação de 1798, segundo a inscrição.
(Distância: 45 m W)
Uma igreja edificada no ano de 1765, segundo a inscrição que encima o portal, numa arquitetura maneirista e neoclássico, destaca-se a fachada frontal rematada em frontão triangular com um nicho com a imagem de São Félix, ladeado por duas janelas retangulares.
(Distância: 55 m W)
Fazendo parte da pequena capela conhecida como Oratório do Santo Cristo, este cruzeiro está junto e no mesmo recinto da Capela de São Félix. Em toda a sua superfície se denota uma pintura que igualmente existe no retábulo atrás do cruzeiro.
(Distância: 63 m SW)
O Rio Mouro é um rio português, nascido em Lamas de Mouro a mil e duzentos metros de altitude, que resulta na união de três nascentes, Cabeça de Pito, Portela do Lagarto e Trincheira. Vai desaguar ao rio Minho, servindo de fronteira entre Barbeita e Ceivães.
(Distância: 164 m W)
Este cruzeiro, situado nas proximidades da Igreja Matriz, é uma verdadeira obra de arte religiosa, elevando-se um plinto retangular que apoia o fuste circular todo ele trabalhado em relevo e encimado por um outro plinto retangular trabalhado.
(Distância: 777 m SE)
Um pequeno templo religioso à beira da estrada nacional entre Barbeita e Ceivães pode corresponder a um templo particular. A capela desenvolve-se na longitudinal e com a fachada principal orientada para poente, rematando com um frontão triangular.
(Distância: 817 m E)
O território de Ceivães fez parte do extinto e conhecido Concelho Medieval de Valadares, tendo o nome de Moujuzão, no significado de corrupção de Mouro-Juzão, dada a sua localização do Vale.
(Distância: 1 km SW)
Barbeita, através do seu antigo termo da Penha da Rainha, é anterior à Nacionalidade. Tanto a localidade como a igreja apareceram mencionados em documentos do século X. Foi prestigiada com um Couto, resultando numa morgadia local.