Pias designa um recipiente para os animais beberem, contudo neste caso não foge muito à realidade porque pode não significar um bebedouro mas, em termos medievais, corresponde às sepulturas escavadas na rocha. No entanto este topónimo pode não ter semelhante origem.
A versão mais provável faz corresponder o seu nome a um convento de mulheres pias, com o significado de "piedosas".
A história de Pias acaba por se diferenciar de todas ou quase todas as restantes histórias, devendo-se inclusivamente a uma era de nobres, pertencentes à Família dos Marinhos a quem a Igreja Matriz pertencia, em que o rei não tinha qualquer interferência ou direitos.
O destino de Pias continua nas mãos da Família Marinho inclusivamente, e por causa da igreja, a localidade torna-se curado de apresentação da casa de Barbeita e comenda da Ordem de Cristo, em que o seu primeiro comendador dá pelo nome de Pedro Marinho.
Uma localidade um tanto ou quanto de nobre, mas que na verdade se reporta igualmente a tempos pré-históricos, com relatos de algumas povoações e sítios através da sua arqueologia, com referência para um crastelo (pequeno castro) e uma ponte com o mesmo nome, sobre um pequeno riacho. Também por aqui passaram os suevo-visigóticos.
Este ponto está situado na localidade Pias, na freguesia Pias.
(Distância: 94 m SE)
Um forno comunitário situado a 100 metros da Junta de Freguesia, à beira da estrada principal, um sinal habitual antigo mas de construção recente e que dá sinais de ser utilizado. Num cenário mais moderno as tradições continuam vivas, como esta para cozer os mais variados pães.
(Distância: 191 m SE)
No centro da freguesia de Pias, num encontro de vias terrestres, encontra-se este templo de Nossa Senhora de Encontro, não havendo outra informação sobre a mesma além do nome. Destaca-se a grande fachada contracurvada e a varanda a proteger a porta acima da porta principal.
(Distância: 424 m E)
Nesta igreja de Santiago destaca-se as torres sineiras, de construção mais recente do que a igreja. O portal em arco de volta perfeita é rodeado por moldura e encimado por uma cimalha com ligação a um frontão de aletas interrompido por um brasão de armas e um nicho que alberga a imagem do padroeiro, Santiago.
(Distância: 2 km S)
Com uma origem medieval, esta igreja tem a sua primeira referência em 1320, no catálogo das Igrejas de Tui, em que se dava conta de Santo André de Taias. Após a união das duas freguesias no século XVIII, os locatários mantiveram as duas Igrejas Paroquiais.
(Distância: 2 km E)
Referida no século XVI, entre os anos de 1518 e 1532, esta igreja começa a fazer parte da Diocese de Viana do Castelo desde 1977. Destaca-se a torre sineira de quatro ventanas e a fachada frontal de tímpano contracurvado.
(Distância: 2 km S)
Estas antigas freguesias de Barroças e Taías, que foram independentes e pertenceram ao antigo termo da Penha e Rainha e ao Arcediagado de Cerveira, foram unidas no século XIX, não havendo história referente a estas duas antigas freguesias.
(Distância: 2 km E)
Nos primórdios da Nacionalidade o território de Moreira já existia como freguesia, registada com datas concretas nos anos de 1128, 1289 e 1308. Utensílios arqueológicos da idade do Bronze testemunham populações castrejas através das influências mediterrâneas, do norte e centro da Europa.
(Distância: 2 km N)
Nas Inquirições que têm como base o ano de 1258, esta igreja é citada como pertencente ao Bispado de Tui, confirmada no catálogo de D. Dinis, em 1320. Em 1977 é transferida em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km N)
Esta freguesia situa-se num período romano através dos seus vestígios, como a ligação entre as cidades de Braga e Mérida. Para complementar este desenvolvimento da Freguesia de Pinheiros, tem como base o seu ex-libris, o Palácio da Brejoeira.
(Distância: 2 km N)
É uma ponte romana de cavalete, de um só arco, sendo das poucas pontes bem conservadas, mantendo a linha romana.