A pouca informação documental existente sobre a Igreja Paroquial de Pias relata-nos que a arquitetura religiosa é de um período compreendido entre o barroco e o neoclássico, pertencentes aos séculos XVII/XVIII. As torres sineiras são um acrescento tardio.
No entanto a Igreja de Santiago, assim também conhecida, afirma-se nas Inquirições Paroquiais de 1258 de D. Afonso III, de que as igrejas situadas no território Entre o Lima e o Minho são citadas como pertencendo ao Bispado de Tui. Reforçada em 1320 em como figura no catálogo dos templos para determinação de pagamento de uma taxa.
Entretanto, entre a segunda metade do século XV e início do século XVI, o território foi desmembrado do Bispado de Tui, sofrendo depois de trocas das Comarcas Eclesiásticas, acabando em 1513 e com o consentimento do Papa de então Leão X a pertencer à Comarca de Valença do Minho.
Em 1580, no Censual de D. Frei Baltasar Limpo, para a situação canónica de benefícios, Santiago de Pias estava referida na comenda de apresentação de leigos. Foi igualmente curato de apresentação da Casa de Barbeita e Comenda da Ordem de Cristo, de que foram Comendadores os Marinhos. Entrou em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
A edificação desenvolve-se na longitudinal, com um planta retangular e formada por dois corpos da nave e capela-mor mais estreita e pequena. Adossada ao templo, no corpo da capela-mor, em ambos os lados, outros dois corpos da sacristia e um anexo.
Na fachada principal estão adossadas nos extremos as torres sineiras quadrangulares de três pisos, rematadas com coberturas piramidais.
A fachada principal, cujo remate é em frontão triângular, está delimitada por pilastras nos cunhais.
O portal é rasgado em arco de volta perfeita, rodeado por moldura e encimado por uma cimalha com ligação a um frontão de aletas interrompido por um brasão de armas, possivelmente eclesiásticas, e por um nicho que alberga a imagem do padroeiro, Santiago.
Este é ladeado por duas janelas ovais com moldura. Ao centro do frontão, uma janela redonda igualmente com moldura e em tímpano.
Este ponto está situado na localidade Pias, na freguesia Pias.
(Distância: 298 m W)
No centro da freguesia de Pias, num encontro de vias terrestres, encontra-se este templo de Nossa Senhora de Encontro, não havendo outra informação sobre a mesma além do nome. Destaca-se a grande fachada contracurvada e a varanda a proteger a porta acima da porta principal.
(Distância: 344 m W)
Um forno comunitário situado a 100 metros da Junta de Freguesia, à beira da estrada principal, um sinal habitual antigo mas de construção recente e que dá sinais de ser utilizado. Num cenário mais moderno as tradições continuam vivas, como esta para cozer os mais variados pães.
(Distância: 424 m W)
Pias designa um recipiente para os animais beberem, mas na versão mais provável faz corresponder o seu nome a um convento de mulheres pias, com o significado de "piedosas". Há referência a tempos pré-históricos, com indicação de um pequeno castro.
(Distância: 2 km E)
Referida no século XVI, entre os anos de 1518 e 1532, esta igreja começa a fazer parte da Diocese de Viana do Castelo desde 1977. Destaca-se a torre sineira de quatro ventanas e a fachada frontal de tímpano contracurvado.
(Distância: 2 km E)
Nos primórdios da Nacionalidade o território de Moreira já existia como freguesia, registada com datas concretas nos anos de 1128, 1289 e 1308. Utensílios arqueológicos da idade do Bronze testemunham populações castrejas através das influências mediterrâneas, do norte e centro da Europa.
(Distância: 2 km S)
Com uma origem medieval, esta igreja tem a sua primeira referência em 1320, no catálogo das Igrejas de Tui, em que se dava conta de Santo André de Taias. Após a união das duas freguesias no século XVIII, os locatários mantiveram as duas Igrejas Paroquiais.
(Distância: 2 km S)
Estas antigas freguesias de Barroças e Taías, que foram independentes e pertenceram ao antigo termo da Penha e Rainha e ao Arcediagado de Cerveira, foram unidas no século XIX, não havendo história referente a estas duas antigas freguesias.
(Distância: 2 km S)
Este coreto situa-se no pequeno e simpático largo rodeado de árvores em frente à Igreja Paroquial de São Miguel, um espaço possível da localidade, para animar as festas religiosas, ou outras, organizadas pela população.
(Distância: 2 km S)
A Igreja Paroquial de São Miguel tem a sua origem na época medieval, foi referenciada em 1258 nas Inquirições do monarca da altura, D. Afonso III, e em 1320, no reinado de D. Dinis, o templo já pertencia ao Arcediagado de Cerveira.
(Distância: 2 km N)
Nas Inquirições que têm como base o ano de 1258, esta igreja é citada como pertencente ao Bispado de Tui, confirmada no catálogo de D. Dinis, em 1320. Em 1977 é transferida em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.