Situada no coração do vale viçoso do rio Mouro, a freguesia de Segude não só goza de uma antiguidade cronológica como esta se proporciona de maneira diferente das restantes ou na maioria das freguesias suas vizinhas.
A história de Segude tem a sua evidência na altura em que começa a cumplicidade com a Igreja Matriz, não deixando porém esquecer que remonta ao período anterior à Nacionalidade, segundo indica o Monte Crasto em que foi descoberta uma citânia. Segue-se um outro elemento bastante crucial para a freguesia, a edificação do templo religioso que compreende os séculos IX e XII.
Igualmente esta antiguidade fez que a localidade de Segude, que na altura se denominava de Segudi, já gozava o direito de freguesia nos séculos XII e XIII, período em que começaram as primeiras referências como freguesia e existência da Igreja de São Paio, nas conhecidas Inquirições Paroquiais. Se a igreja chegou a ser padroado real, tal se deve aos senhores nobres da freguesia.
Este ponto está situado na localidade Outeiro, Segude, na freguesia Segude.
(Distância: 112 m SW)
A Igreja de São Paio remonta ao período anterior às Inquirições, aparecendo em 1320 no catálogo das igrejas situadas Entre o Lima e o Minho. Nos finais do século XVI foi doada ao Marquês de Vila Real e seus sucessores. Começou a pertencer à Comarca de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 860 m N)
Na estrada situada entre as Freguesias de Segude e Ceivães, possui um nome de Senhor do Socorro e uma data na qual foi edificada, colocando-a no ano de 1886. Além da capela destaca-se o cruzeiro situado em frente.
(Distância: 1 km SE)
A Igreja de São Cosme e São Damião, Paroquial de Podame, é um templo muito antigo, remontando ao século XI, mais concretamente ao ano de 1033, em pleno tempo românico.
Salienta-se a grande torre sineira quadrada, com o sino apenas na face frontal.
(Distância: 2 km S)
Potamio, assim se chamava primitivamente a localidade, possivelmente originária do tempo dos romanos ou então do período do Alto Medieval, com indicações de presença no período pré-histórico, como um dolmen em Fonte Leão e as gravuras rupestres do Cotarinho.
(Distância: 2 km N)
Esta igreja é de um período anterior a 1258, ano em que se realizaram as Inquirições Paroquiais, constando a Igreja do Divino Salvador nas listas das igrejas ao Bispado de Tui. Em 1320 constava no enquadramento na Terra de Valadares, com o nome de São Salvador de Mouro de Juzão.
(Distância: 2 km NE)
A primeira referência a Badim data de 1320 como São Julião de Badim de Susã, na lista de igrejas a norte do rio Lima apresentada ao rei D. Dinis. Forma desde 2013 a União das Freguesias de Badim e Ceivães, com sede em Ceivães.
(Distância: 2 km NE)
A igreja de São Julião é uma edificação do início do século XVIII. Na lista das igrejas situadas a norte do Lima, de 1320, Badim pertencia a Valadares com a designação de "São Julião de Badim de Susã". Só no século XX passou a pertencer à diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km NW)
Uma capela situada no caminho de Santiago de Compostela, sendo por isso uma capela devocional, foi a ideia dos senhores locais chamados Álvaro Afonso e sua mulher Gimanesa Pereira.
(Distância: 3 km NW)
Sanctus Salvator e Barveita, assim aparece referenciada na relação das igrejas, pertencendo integralmente ao bispado de Tui e elaborada um pouco antes ou depois de D. Sancho III mandar realizar as Inquirições.
(Distância: 3 km N)
Um pequeno templo religioso à beira da estrada nacional entre Barbeita e Ceivães pode corresponder a um templo particular. A capela desenvolve-se na longitudinal e com a fachada principal orientada para poente, rematando com um frontão triangular.