Situada no lugar do Outeiro, a Igreja Matriz de Segude é dedicada a São Paio, protetor do templo religioso e da freguesia, o Orago desta igreja de construção da época do românico, sendo que esta época corresponde desde o século IX até ao XII/XIII.
Seguindo a perspetiva cronológica, a Igreja de São Paio remonta ao período anterior às Inquirições, a base recorrente presencial eclesiástica.
Como tal, só em 1320 é que aparece no catálogo das igrejas situadas Entre o Lima e o Minho, em que aparece enquadrada na Terra de Valadares e na determinação da taxa a pagar ao rei D. Dinis. Em 1513 entra na Comarca Eclesiástica de Valença do Minho, cuja permuta com a de Olivença foi aceite pelo Papa Leão X.
Nos finais do século XVI, São Paio de Segude, que se situava em Terras de Valadares, terminou por doação nas mãos do Marquês de Vila Real e seus sucessores. Começou a pertencer à Comarca de Viana do Castelo em 1977.
Pequena igreja, que manteve a sua linha de origem exterior em granito, é formada por nave e capela-mor retangulares com o segundo corpo a ser mais pequeno e estreito.
Adossada a esta, no lado esquerdo e na ligação dos dois corpos, a sacristia e, no mesmo plano da fachada principal, a torre sineira quadrada com as quatro faces em aberturas de arco perfeito, em que uma delas alberga o sino. A cobertura é piramidal.
A fachada principal, na sua simplicidade, mantêm o rasgo do portal em verga reta encimado por um pequeno óculo redondo em tímpano.
No lado sul quatro aberturas de janelas, das quais duas pertencem à nave e as restantes à capela-mor.
Nesta mesma fachada, no lado sul e separada da igreja, encontra-se uma arca tumular onde estão sepultados alguns dos senhores nobres de Segude.
Este ponto está situado na localidade Outeiro, Segude, na freguesia Segude.
(Distância: 112 m NE)
A história de Segude remonta ao período anterior à Nacionalidade, segundo indica o Monte Crasto em que foi descoberta uma citânia. Já sendo freguesia nos séculos XII e XIII, seguiu-se outro elemento importante, a edificação da igreja matriz entre os séculos IX e XII.
(Distância: 941 m N)
Na estrada situada entre as Freguesias de Segude e Ceivães, possui um nome de Senhor do Socorro e uma data na qual foi edificada, colocando-a no ano de 1886. Além da capela destaca-se o cruzeiro situado em frente.
(Distância: 1 km SE)
A Igreja de São Cosme e São Damião, Paroquial de Podame, é um templo muito antigo, remontando ao século XI, mais concretamente ao ano de 1033, em pleno tempo românico.
Salienta-se a grande torre sineira quadrada, com o sino apenas na face frontal.
(Distância: 1 km SE)
Potamio, assim se chamava primitivamente a localidade, possivelmente originária do tempo dos romanos ou então do período do Alto Medieval, com indicações de presença no período pré-histórico, como um dolmen em Fonte Leão e as gravuras rupestres do Cotarinho.
(Distância: 2 km N)
Esta igreja é de um período anterior a 1258, ano em que se realizaram as Inquirições Paroquiais, constando a Igreja do Divino Salvador nas listas das igrejas ao Bispado de Tui. Em 1320 constava no enquadramento na Terra de Valadares, com o nome de São Salvador de Mouro de Juzão.
(Distância: 2 km NE)
A primeira referência a Badim data de 1320 como São Julião de Badim de Susã, na lista de igrejas a norte do rio Lima apresentada ao rei D. Dinis. Forma desde 2013 a União das Freguesias de Badim e Ceivães, com sede em Ceivães.
(Distância: 2 km NE)
A igreja de São Julião é uma edificação do início do século XVIII. Na lista das igrejas situadas a norte do Lima, de 1320, Badim pertencia a Valadares com a designação de "São Julião de Badim de Susã". Só no século XX passou a pertencer à diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km NW)
Uma capela situada no caminho de Santiago de Compostela, sendo por isso uma capela devocional, foi a ideia dos senhores locais chamados Álvaro Afonso e sua mulher Gimanesa Pereira.
(Distância: 3 km NW)
Sanctus Salvator e Barveita, assim aparece referenciada na relação das igrejas, pertencendo integralmente ao bispado de Tui e elaborada um pouco antes ou depois de D. Sancho III mandar realizar as Inquirições.
(Distância: 3 km N)
Um pequeno templo religioso à beira da estrada nacional entre Barbeita e Ceivães pode corresponder a um templo particular. A capela desenvolve-se na longitudinal e com a fachada principal orientada para poente, rematando com um frontão triangular.