A Igreja Paroquial de Trute tem a sua Padroeira de nome Santa Eulália, neste caso uma rapariga que, com os seus treze anos, sofreu torturas, perseguições, a ter que renunciar à sua fé.
Todo o tipo de tortura à imagem do Império Romano, em cuja época Eulália viveu, tornou-a numa mártir e virgem. Uma história que correu o mundo cristão e cuja santa os habitantes de Trute adotaram como sua Padroeira.
Esta Igreja Paroquial tem a sua história nas Inquirições Paroquiais. A sua antiguidade remonta ao tempo de D. Teresa, em que esta doa a freguesia à Sé de Tui, estando a sua primeira referência datada de 1125.
Nas Inquirições, as primeiras referências aparecem em 1258, ano em que é elaborada a lista das igrejas situadas no território Entre o Lima e o Minho, com a Igreja Matriz de Santa Eulália de Trute citada como uma das pertencentes do Bispado de Tui.
A confirmação vem em 1320 quando D. Dinis mandou elaborar a lista das igrejas para a determinação de taxa a pagar por essas mesmas igrejas, incluindo a de Trute. Esta enquadrava-se no Arcediagado de Cerveira. Entra para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
A igreja, que se apresenta numa linha longitudinal e com uma planta retangular, é constituída por nave e capela-mor mais pequena e estreita. Esta tem adossada no seu lado direito e no mesmo plano da fachada a torre sineira quadrada, com as quatro faces em aberturas de arco perfeito que albergam os sinos.
No mesmo lado segue-se a sacristia. No lado oposto, simplesmente duas aberturas, uma com o portal em verga reta com acesso à nave, e a segunda na capela-mor, uma janela, igualmente de moldura reta.
A fachada principal em empena triangular tem como rasgos o portal principal em arco de volta perfeita encimado por uma pequena janela retangular e estreita em tímpano.
Este ponto está situado na localidade Outeiro Ferro, na freguesia Trute.
(Distância: 548 m NW)
Trute teve a sua primeira referência no século XII, em 1125, anterior à Nacionalidade, quando D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, doou estas terras à Sé de Tui. Não há conhecimento de provas documentais que mostrem a presença humana no período Pré-histórico.
(Distância: 1 km NE)
A construção da Igreja Paroquial de Parada, dedicada a São Martinho, está situada no século XIX, mais concretamente em 1869. Em 1977 a Igreja de São Martinho entra para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km NE)
Um templo religioso na berma de estrada, situado num meio rural, tendo como única referência o nome de Nossa Senhora da Piedade e sem outras informações. Foi recentemente acrescentada a sineira, à esquerda da capela.
(Distância: 2 km NW)
Nos primórdios da Nacionalidade o território de Moreira já existia como freguesia, registada com datas concretas nos anos de 1128, 1289 e 1308. Utensílios arqueológicos da idade do Bronze testemunham populações castrejas através das influências mediterrâneas, do norte e centro da Europa.
(Distância: 2 km NW)
Referida no século XVI, entre os anos de 1518 e 1532, esta igreja começa a fazer parte da Diocese de Viana do Castelo desde 1977. Destaca-se a torre sineira de quatro ventanas e a fachada frontal de tímpano contracurvado.
(Distância: 2 km SE)
Uma capela situada à face da estrada, no meio rural e sem qualquer informação, tendo por isso atribuído o nome da freguesia, Luzio. A sineira está adossada ao lado direito, ao nível da fachada posterior.
(Distância: 2 km NE)
Esta antiga freguesia goza de um privilégio único que a natureza lhe atribui, com as suas vistas panorâmicas em que o rio com o mesmo nome da localidade e os seus pequenos cursos de água provocam. Pertence agora à União das Freguesias de Sago, Lordelo e Parada, com sede em Sago.
(Distância: 2 km NE)
A Igreja de Santa Maria estava descrita nas Inquirições Paroquiais de 1258 de D. Afonso III como pertencentes ao Bispado de Tui, no território de entre o Lima e o Minho. Viria a pertencer à Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km SW)
A Igreja Paroquial de São Miguel tem a sua origem na época medieval, foi referenciada em 1258 nas Inquirições do monarca da altura, D. Afonso III, e em 1320, no reinado de D. Dinis, o templo já pertencia ao Arcediagado de Cerveira.
(Distância: 2 km SW)
Este coreto situa-se no pequeno e simpático largo rodeado de árvores em frente à Igreja Paroquial de São Miguel, um espaço possível da localidade, para animar as festas religiosas, ou outras, organizadas pela população.