Troporiz, uma freguesia com um passado que se vai dissipando à medida que corre para o futuro. Uma história que se cria por si só, não gozando do privilégio que algumas suas vizinhas usufruíram com as ditas famílias nobres.
Simplesmente a história de Troporiz segue como tantas outras o destino de uma ocupação pré-histórica, com o lugar de Lage a encabeçar a lista do megalitismo e Troporiz com as suas mamoas ou antas.
Assim foi decidido com a sua posição geográfica, com o rio Minho ao lado o que permitiu semelhante ocupação humana. Atualmente tem o mesmo destino da dedicação da agricultura e pastorícia.
Das poucas freguesias em que a extensão do seu território faz margem com o rio Minho, uma da razões pela qual ali existiu um castelo e que, deste, resta apenas a atual Torre de Lapela.
Esta construção é o indício de que esta localidade remonta para uma antiguidade anterior à Nacionalidade, dando conta de um documento de doação do couto foral.
Uma história possivelmente sem grande relevância comparativamente com outros territórios que remontam a uma antiguidade muito anterior à Nacionalidade, sendo que Lapela desconhece qualquer vestígio dessa parte da história. No entanto não se pode deixar de referir a importância que Lapela teve para o desenrolar da sua história e da de Portugal.
Em 2013, com a reorganização das freguesias, formou-se a União de Freguesias de Troporiz e Lapela, com sede em Troporiz.
Este ponto está situado na localidade Igreja, Troporiz, na freguesia Troporiz e Lapela.
(Distância: 124 m E)
Santa Maria de Troporiz, assim se definia no início do século XIII, em que Troporiz era uma das freguesias iniciais da terra medieval da Penha da Raínha. Em 1513, por consentimento do Papa Leão X, passou a estar integrada na Comarca de Valença do Minho.
(Distância: 242 m E)
Ponte da Igreja, ponte Romana ou ponte da Rebouça, atravessa o rio Gadanha e encontrava-se na principal via do Império Romano, denominada de XIX de Antonino, que ligava Bracara Augusta, a atual Braga, e Asturica Augusta, atual Astorga em Espanha.
(Distância: 1 km S)
A construção desta capela pode corresponder ao século XVIII, em que se construiam as capelas afastadas das quintas ou habitações a que pertenciam. Salienta-se o grande frontão separado por um friso interrompido pelo brasão.
(Distância: 1 km N)
Esta capela foi adaptada, mantendo o nome original de Capela de Nossa Senhora da Cabeça e ficando também com a nova categoria de Igreja Matriz de Cortes. Não há informações históricas ou cronológicas sobre a capela.
(Distância: 2 km W)
A Torre de Lapela é o que resta de um castelo que defendia o vau do rio Minho, tendo o restante servido para fortalecer as muralhas e pavimentar as suas ruas. Existem várias hipóteses sobre a sua origem, entre os séculos XII e XIV.
(Distância: 2 km W)
Sem um historial, apenas existe a sua primeira referência no ano de 1320 no catálogo das igrejas situadas no território entre Lima e Minho. Foi em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km SW)
Segundo as Inquirições Paroquiais, esta é uma das muitas igrejas entre o Lima e o Minho que é citada como pertencente ao Bispado de Tui, sendo considerada como Padroado Real. Passou definitivamente para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km SW)
O nome de "Lara" provém de um Conde Castelhano D. Álvaro Nunes de Lara, que neste território edificou um solar por concessão do rei D. Afonso II que assim o premiou pela participação na Batalha de Navas de Tolosa.
(Distância: 2 km E)
Mazedo está na origem de Monção, a Monção Velha de antigamente, tendo crescido até à atual freguesia de Cortes. Cortes é a mais nova freguesia de Monção. Em 2013 deu-se a junção das duas freguesias, formando a União de Freguesias de Mazedo e Cortes.
(Distância: 2 km E)
A Capela de Nossa Senhora do Campo, que ali se encontra à face da estrada municipal 1090, também conhecida como Capela de Nossa Senhora dos Prazeres, capela edificada em granito, a fachada tem três rasgos, todos eles em verga reta e emoldurados.