Santa Maria de Troporiz, assim se definia no início do século XIII, em que Troporiz era uma das freguesias iniciais da terra medieval da Penha da Raínha. É a condição necessária para a possibilidade da Igreja Matriz de Troporiz, que manteve a sua protetora de Santa Maria, remonte a um período mais antigo.
As Inquirições Paroquiais de 1258 vieram confirmar que a Igreja de Santa Maria de Troporiz estava incluída na lista das situadas no território Entre o Lima e o Minho, em que pertencia ao Bispado de Tui, então denominada de Tolperiz, e enquadrando-se no Arcediagado de Cerveira.
Em 1320 o templo religioso continua a ser citado, desta feita no catálogo das igrejas que o monarca D. Dinis mandou organizar para determinação da taxa a pagar. Entretanto nos séculos seguintes o território foi desmembrado do Bispado de Tui, passando a ser motivo de trocas das Comarcas Eclesiásticas e terminando em 1513, por consentimento do Papa Leão X, na Comarca de Valença do Minho.
Um templo religioso que mostra a sua simplicidade, mantendo a sua antiguidade e conjugando talvez com as condições da freguesia, em que os únicos elementos de acréscimo ao templo são visíveis, como a torre sineira e a sacristia.
Apresenta uma planta retangular formada de nave única, com capela-mor. Adossada a esta, na continuação do templo, está a sacristia e, no lado esquerdo e a meio da nave, a torre sineira.
A fachada principal é rasgada pelo portal em verga reta e encimado por uma pequena janela.
Este ponto está situado na localidade Igreja, Troporiz, na freguesia Troporiz e Lapela.
(Distância: 118 m NE)
Ponte da Igreja, ponte Romana ou ponte da Rebouça, atravessa o rio Gadanha e encontrava-se na principal via do Império Romano, denominada de XIX de Antonino, que ligava Bracara Augusta, a atual Braga, e Asturica Augusta, atual Astorga em Espanha.
(Distância: 124 m W)
Troporiz teve ocupação pré-histórica, com o lugar de Lage a encabeçar a lista do megalitismo e Troporiz com as suas mamoas ou antas. Em Lapela existiu um castelo e, deste, resta apenas a atual Torre de Lapela.
(Distância: 1 km N)
Esta capela foi adaptada, mantendo o nome original de Capela de Nossa Senhora da Cabeça e ficando também com a nova categoria de Igreja Matriz de Cortes. Não há informações históricas ou cronológicas sobre a capela.
(Distância: 1 km S)
A construção desta capela pode corresponder ao século XVIII, em que se construiam as capelas afastadas das quintas ou habitações a que pertenciam. Salienta-se o grande frontão separado por um friso interrompido pelo brasão.
(Distância: 2 km W)
A Torre de Lapela é o que resta de um castelo que defendia o vau do rio Minho, tendo o restante servido para fortalecer as muralhas e pavimentar as suas ruas. Existem várias hipóteses sobre a sua origem, entre os séculos XII e XIV.
(Distância: 2 km W)
Sem um historial, apenas existe a sua primeira referência no ano de 1320 no catálogo das igrejas situadas no território entre Lima e Minho. Foi em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km E)
Mazedo está na origem de Monção, a Monção Velha de antigamente, tendo crescido até à atual freguesia de Cortes. Cortes é a mais nova freguesia de Monção. Em 2013 deu-se a junção das duas freguesias, formando a União de Freguesias de Mazedo e Cortes.
(Distância: 2 km SW)
Segundo as Inquirições Paroquiais, esta é uma das muitas igrejas entre o Lima e o Minho que é citada como pertencente ao Bispado de Tui, sendo considerada como Padroado Real. Passou definitivamente para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km SW)
O nome de "Lara" provém de um Conde Castelhano D. Álvaro Nunes de Lara, que neste território edificou um solar por concessão do rei D. Afonso II que assim o premiou pela participação na Batalha de Navas de Tolosa.
(Distância: 2 km E)
A Capela de Nossa Senhora do Campo, que ali se encontra à face da estrada municipal 1090, também conhecida como Capela de Nossa Senhora dos Prazeres, capela edificada em granito, a fachada tem três rasgos, todos eles em verga reta e emoldurados.