Mais uma demonstração da importância que as Inquirições Paroquiais têm sobre os templos religiosos, e neste caso na existência da Igreja do Divino Salvador, sendo este o único meio de prova da Época Medieval.
Na verdade, e no caso da Igreja Paroquial de Ceivães, esta importante prova remete-nos para um período anterior a 1258, ano em que se realizaram as Inquirições Paroquiais, confirmando que a Igreja do Divino Salvador constava já nas listas das igrejas ao Bispado de Tui.
Uma nota importante da Época Medieval naquela zona, a existência do concelho das Terras de Valadares em que, e à semelhança das Inquirições, era um ponto de referência. Como tal, em 1320, e já na época de D. Dinis, que a dita igreja constava no enquadramento na Terra de Valadares, com um outro nome de São Salvador de Mouro de Juzão.
Em 1512, e depois de trocas com outras comarcas eclesiásticas e aprovada pelo Papa, a Igreja Paroquial entra para a Comarca de Valença do Minho, deixa esta quatro séculos depois e começa a pertencer à Diocese de Viana do Castelo. Em termos administrativos pertencia a Monção.
Apresenta uma planta retangular, constituída por nave e capela-mor, esta mais estreita. Adossada a esta no lado esquerdo, a sacristia.
No mesmo lado e adossada à fachada principal, a torre sineira quadrada de dois pisos separados por um friso. No pano superior, nas quatro faces, as aberturas retangulares em arco de volta perfeita albergam os sinos. A cobertura é piramidal e contornada por pináculos em bola.
A fachada principal é rasgada pelo portal em arco de volta perfeita, ladeado por dois colunelos ligados por dois frisos que encimam o portal. Remata em frontão triangular com a rosácea ao centro ladeada por dois pináculos.
Este ponto está situado na localidade Cruzeiro, Ceivães, na freguesia Ceivães e Badim.
(Distância: 705 m S)
Na estrada situada entre as Freguesias de Segude e Ceivães, possui um nome de Senhor do Socorro e uma data na qual foi edificada, colocando-a no ano de 1886. Além da capela destaca-se o cruzeiro situado em frente.
(Distância: 1 km N)
Um pequeno templo religioso à beira da estrada nacional entre Barbeita e Ceivães pode corresponder a um templo particular. A capela desenvolve-se na longitudinal e com a fachada principal orientada para poente, rematando com um frontão triangular.
(Distância: 1 km N)
O território de Ceivães fez parte do extinto e conhecido Concelho Medieval de Valadares, tendo o nome de Moujuzão, no significado de corrupção de Mouro-Juzão, dada a sua localização do Vale.
(Distância: 1 km NW)
O Rio Mouro é um rio português, nascido em Lamas de Mouro a mil e duzentos metros de altitude, que resulta na união de três nascentes, Cabeça de Pito, Portela do Lagarto e Trincheira. Vai desaguar ao rio Minho, servindo de fronteira entre Barbeita e Ceivães.
(Distância: 1 km W)
Uma capela situada no caminho de Santiago de Compostela, sendo por isso uma capela devocional, foi a ideia dos senhores locais chamados Álvaro Afonso e sua mulher Gimanesa Pereira.
(Distância: 1 km NW)
O lugar de Ponte do Mouro situa-se no extremo nordeste da freguesia de Barbeita, concelho de Monção, na confluência do Rio Mouro com o Rio Minho.
(Distância: 2 km NW)
Uma construção provável do século XIV, tendo em 1386 passado por esta ponte o exército do Duque de Lencastre, pretendente ao trono de Castela e Leão, para o encontro com o Mestre de Avis para assinaram o tratado sobre o casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre.
(Distância: 2 km NW)
Um largo atravessado por uma estrada municipal que outrora era conhecida como "Caminho Real". pois servia de passagem para Santiago de Compostela, tem à sua volta a capela e o oratório com o cruzeiro.
(Distância: 2 km NW)
Um dos símbolos religiosos mais pequenos existentes no largo, está situada ao lado da escadaria de acesso ao adro da capela e face a estrada municipal. É uma edificação de 1798, segundo a inscrição.
(Distância: 2 km NW)
Fazendo parte da pequena capela conhecida como Oratório do Santo Cristo, este cruzeiro está junto e no mesmo recinto da Capela de São Félix. Em toda a sua superfície se denota uma pintura que igualmente existe no retábulo atrás do cruzeiro.