Quanto ao Mosteiro do Senhor do Bonfim, sendo o nome a única informação relativa ao monumento, resta apenas saber se este deu o nome à capela, agora transformada em Santuário, ou vice versa. Nas informações adquiridas sobre o assunto é tratado como "Mosteiro e Capela do Senhor do Bonfim", no entanto nas únicas referências aos templos a capela leva com todo o privilégio.
Sendo assim, parte-se do princípio que o mosteiro deu o nome, e que possivelmente a capela é de pertença do primeiro, sendo que por alguma razão desconhecida, de qualquer lenda ou até mesmo uma história verdadeira, a capela se tenha tornado Santuário.
De qualquer maneira, as maiores probabilidades devem conduzir para o mosteiro, dado que a capela corresponde à segunda metade do século XIX e possivelmente o mosteiro remonta para um tempo mais antigo.
Orientada longitudinalmente e de planta retangular de dois panos, separadas por um friso, tem anexada a esta no lado leste uma sacristia retangular que ladeia toda a nave.
Os rasgos existentes no lado leste são quatro janelas de moldura retangular com gradeamento.
No lado oposto, no pano superior, rompem-se três janelas retangulares, e no pano inferior outras três janelas retangulares e uma porta lateral, em arco de volta perfeita. Todos estes rasgos estão entaipados, devido em parte ao mau estado de conservação do mosteiro.
A fachada das traseiras tem igualmente duas janelas retangulares.
A fachada principal é formada por um grande arco de volta perfeita assente em frisos, com o único rasgo do portal principal, também em arco de volta perfeita, de estilo renascentista.
Este ponto está situado na localidade Bonfim, na freguesia Anhões e Luzio.
(Distância: 15 m NW)
Localmente conhecida como Santuário do Bonfim e um dos mais procurados daquela zona, sabe-se apenas que foi uma construção de 1868. A capela foi erguida por promessa de alguém, ou as peregrinações dos fiéis transformaram num Santuário.
(Distância: 958 m SE)
Anhões é uma freguesia com uma dimensão relativamente pequena, em que o seu primeiro povoamento está numa época muito distante. Não é referida nas Inquirições Paroquiais, apenas entre os anos de 1551 e 1581 em que a dão como referência em anexo com o templo de Luzio.
(Distância: 1 km SW)
Uma capela situada à face da estrada, no meio rural e sem qualquer informação, tendo por isso atribuído o nome da freguesia, Luzio. A sineira está adossada ao lado direito, ao nível da fachada posterior.
(Distância: 2 km N)
A Igreja de Santa Maria estava descrita nas Inquirições Paroquiais de 1258 de D. Afonso III como pertencentes ao Bispado de Tui, no território de entre o Lima e o Minho. Viria a pertencer à Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km N)
Esta antiga freguesia goza de um privilégio único que a natureza lhe atribui, com as suas vistas panorâmicas em que o rio com o mesmo nome da localidade e os seus pequenos cursos de água provocam. Pertence agora à União das Freguesias de Sago, Lordelo e Parada, com sede em Sago.
(Distância: 2 km NW)
Um templo religioso na berma de estrada, situado num meio rural, tendo como única referência o nome de Nossa Senhora da Piedade e sem outras informações. Foi recentemente acrescentada a sineira, à esquerda da capela.
(Distância: 2 km SW)
Esta Igreja de São Veríssimo consta nas Inquirições de 1258 e nas de 1320, no tempo de D. Dinis. A porta principal é encimada por uma janela de moldura reta ladeada por dois nichos que albergam as imagens de São Veríssimo e Nossa Senhora do Rosário.
(Distância: 2 km W)
Igreja Paroquial dedicada a Santa Eulália, virgem e mártir da época do Império Romano, a sua antiguidade remonta ao tempo de D. Teresa, em que esta doa a freguesia à Sé de Tui, estando a sua primeira referência datada de 1125.
(Distância: 3 km NW)
A construção da Igreja Paroquial de Parada, dedicada a São Martinho, está situada no século XIX, mais concretamente em 1869. Em 1977 a Igreja de São Martinho entra para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 3 km NW)
Trute teve a sua primeira referência no século XII, em 1125, anterior à Nacionalidade, quando D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, doou estas terras à Sé de Tui. Não há conhecimento de provas documentais que mostrem a presença humana no período Pré-histórico.