Localmente conhecida como Santuário do Bonfim e um dos mais procurados daquela zona, acaba por ser uma história verdadeira pela qual a capela foi erguida por promessa de alguém, ou simplesmente de uma lenda pela qual as peregrinações dos fiéis transformaram num Santuário.
Quanto à sua cronologia, sabe-se apenas que foi uma construção de 1868.
De planta retangular é constituída por nave e capela-mor, sendo esta mais pequena e estreita.
Adossada a esta à esquerda e no mesmo plano da fachada principal está a torre sineira quadrada de três registos, separados por frisos. No mesmo lado, um pouco mais atrás da torre, esta a sacristia.
Na fachada lateral direita, relativa à nave, três rasgos de moldura reta, um dos quais corresponde à porta com a acesso à nave e a ladear duas janelas quadradas. Na lateral esquerda, para a capela-mor, mais dois rasgos de janelas, igualmente de moldura reta.
A fachada principal com um remate angular, tem como rasgos o portal principal em arco abatido contornado por uma moldura, ladeada por duas pequenas janelas retangulares protegidas por grades e encimada por uma porta em arco abatido, igualmente contornada por uma moldura e com guarda de ferro.
Este ponto está situado na localidade Bonfim, na freguesia Anhões e Luzio.
(Distância: 15 m SE)
Não há informações sobre este mosteiro, não se sabendo sequer se é anterior ou posterior à capela do mesmo nome. Possivelmente é anterior, dado aparente ser de um tempo mais antigo da segunda metade do século XIX a que corresponde a capela.
(Distância: 973 m SE)
Anhões é uma freguesia com uma dimensão relativamente pequena, em que o seu primeiro povoamento está numa época muito distante. Não é referida nas Inquirições Paroquiais, apenas entre os anos de 1551 e 1581 em que a dão como referência em anexo com o templo de Luzio.
(Distância: 1 km SW)
Uma capela situada à face da estrada, no meio rural e sem qualquer informação, tendo por isso atribuído o nome da freguesia, Luzio. A sineira está adossada ao lado direito, ao nível da fachada posterior.
(Distância: 2 km N)
A Igreja de Santa Maria estava descrita nas Inquirições Paroquiais de 1258 de D. Afonso III como pertencentes ao Bispado de Tui, no território de entre o Lima e o Minho. Viria a pertencer à Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km N)
Esta antiga freguesia goza de um privilégio único que a natureza lhe atribui, com as suas vistas panorâmicas em que o rio com o mesmo nome da localidade e os seus pequenos cursos de água provocam. Pertence agora à União das Freguesias de Sago, Lordelo e Parada, com sede em Sago.
(Distância: 2 km NW)
Um templo religioso na berma de estrada, situado num meio rural, tendo como única referência o nome de Nossa Senhora da Piedade e sem outras informações. Foi recentemente acrescentada a sineira, à esquerda da capela.
(Distância: 2 km SW)
Esta Igreja de São Veríssimo consta nas Inquirições de 1258 e nas de 1320, no tempo de D. Dinis. A porta principal é encimada por uma janela de moldura reta ladeada por dois nichos que albergam as imagens de São Veríssimo e Nossa Senhora do Rosário.
(Distância: 2 km W)
Igreja Paroquial dedicada a Santa Eulália, virgem e mártir da época do Império Romano, a sua antiguidade remonta ao tempo de D. Teresa, em que esta doa a freguesia à Sé de Tui, estando a sua primeira referência datada de 1125.
(Distância: 3 km NW)
A construção da Igreja Paroquial de Parada, dedicada a São Martinho, está situada no século XIX, mais concretamente em 1869. Em 1977 a Igreja de São Martinho entra para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 3 km NW)
Trute teve a sua primeira referência no século XII, em 1125, anterior à Nacionalidade, quando D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, doou estas terras à Sé de Tui. Não há conhecimento de provas documentais que mostrem a presença humana no período Pré-histórico.