Após a união das duas freguesias no século XVIII, os locatários mantiveram as Igrejas Paroquiais, esta da localidade de Taias, tendo como denominação de Santo André, sendo a de Barroças a de São Miguel.
A história da Igreja de Santo André torna-se idêntica à de São Miguel. Com uma origem medieval, tem a sua primeira referência em 1320, no catálogo das Igrejas de Tui, em que se dava conta de Santo André de Taias, então com denominação de Santo André de Astãaes, e que se enquadrava no Arcediagado de Cerveira.
Na primeira metade do século XVI a Igreja de Santo André acabaria por ser dividida eclesiasticamente, em que a metade estava anexa à Igreja de Santa Maria de Abedim, enquanto que a outra metade, sem cura, estava anexa a São Veríssimo de Luzio e Santiago de Anhões. No final deste mesmo século deu-se a transferência da metade sem cura da Igreja de Santo André para apresentação da Igreja de Braga.
A igreja, que se desenvolve na longitudinal, tem uma planta retangular formada por nave e capela-mor mais pequena e estreita.
Adossada a esta no lado esquerdo e num plano mais recuado, a torre sineira quadrada de três registos. No mesmo lado e nas traseiras, está adossada a sacristia retangular.
A fachada principal é em empena triangular com os rasgos feitos pelo portal de moldura reta encimado por uma janela também retangular.
Este ponto está situado na localidade Agras, na freguesia Barroças e Taias.
(Distância: 154 m S)
Estas antigas freguesias de Barroças e Taías, que foram independentes e pertenceram ao antigo termo da Penha e Rainha e ao Arcediagado de Cerveira, foram unidas no século XIX, não havendo história referente a estas duas antigas freguesias.
(Distância: 632 m SE)
Este coreto situa-se no pequeno e simpático largo rodeado de árvores em frente à Igreja Paroquial de São Miguel, um espaço possível da localidade, para animar as festas religiosas, ou outras, organizadas pela população.
(Distância: 662 m SE)
A Igreja Paroquial de São Miguel tem a sua origem na época medieval, foi referenciada em 1258 nas Inquirições do monarca da altura, D. Afonso III, e em 1320, no reinado de D. Dinis, o templo já pertencia ao Arcediagado de Cerveira.
(Distância: 1 km S)
A edificação desta capela ocorreu em 1658, anterior à Igreja Paroquial. Foi reformulada três anos mais tarde, com o aproveitamento das ruínas da Capela de S. Mamede. Destaca-se a sineira anexada à esquerda da fachada frontal.
(Distância: 2 km S)
Igreja de Santa Maria, Paroquial de Abedim, é de um período anterior a 1258, por estar referenciada nas Inquirições de D. Afonso III. Entrando numa verdadeira ruína, no início do século XVIII, o padre de Abedim aproveitou as pedras das ruínas para a construção da sua igreja.
(Distância: 2 km N)
No centro da freguesia de Pias, num encontro de vias terrestres, encontra-se este templo de Nossa Senhora de Encontro, não havendo outra informação sobre a mesma além do nome. Destaca-se a grande fachada contracurvada e a varanda a proteger a porta acima da porta principal.
(Distância: 2 km N)
Nesta igreja de Santiago destaca-se as torres sineiras, de construção mais recente do que a igreja. O portal em arco de volta perfeita é rodeado por moldura e encimado por uma cimalha com ligação a um frontão de aletas interrompido por um brasão de armas e um nicho que alberga a imagem do padroeiro, Santiago.
(Distância: 2 km N)
Um forno comunitário situado a 100 metros da Junta de Freguesia, à beira da estrada principal, um sinal habitual antigo mas de construção recente e que dá sinais de ser utilizado. Num cenário mais moderno as tradições continuam vivas, como esta para cozer os mais variados pães.
(Distância: 2 km S)
Neste lugar, no tempo da formação do Reino, haveria um castelo denominado da Penha da Rainha. Em 1268, pelas mãos do rei D. Afonso III, foi concedido a São Martinho da Penha da Rainha o foral e em 1307 o rei D. Dinis cedeu ao Bispo de Tui em troca com os padroados das igrejas de Castro Laboreiro e de Monção.
(Distância: 2 km N)
Pias designa um recipiente para os animais beberem, mas na versão mais provável faz corresponder o seu nome a um convento de mulheres pias, com o significado de "piedosas". Há referência a tempos pré-históricos, com indicação de um pequeno castro.