A interessante história de Abadim começa com o seu topónimo, em que alguns defendem que o nome Abedim deriva de Abidis, um rei mítico que neste lugar teria nascido. Crê-se que estaria mais correto em afirmar que provinha do árabe, com o significado de adorar, sendo que, neste lugar, se terá celebrado em tempos remotos uma qualquer forma cultural.
Igualmente neste lugar, nos domínios da freguesia de Abedim e já no tempo da formação do Reino, haveria um castelo denominado da Penha da Rainha, um local que caiu nas boas graças de toda a gente. Tal era a sua importância que o próprio Bispo de Tui, D. Pedro, veio consagrar a igreja local, de invocação a São Martinho.
Em 1268, pelas mãos do rei D. Afonso III, foi concedido a São Martinho da Penha da Rainha o foral, sendo que, mais tarde em 1307, o rei D. Dinis cedeu ao Bispo de Tui em troca com os padroados das igrejas de Castro Laboreiro e de Monção.
Contudo, e seguindo um ditado português que diz que "Quanto mais sobe, maior é a queda", assim aconteceu com esta localidade da Penha da Rainha. Com a necessidade de uma fortificação da fronteira no correr do rio Minho, esta localidade ficou para trás, no completo esquecimento, chegando assim ao ponto da verdadeira ruína. Assim se pode dizer que depois surgiu uma nova localidade, conhecida na atualidade de Abedim.
Este ponto está situado na localidade Abedim, na freguesia Abedim.
(Distância: 140 m N)
Igreja de Santa Maria, Paroquial de Abedim, é de um período anterior a 1258, por estar referenciada nas Inquirições de D. Afonso III. Entrando numa verdadeira ruína, no início do século XVIII, o padre de Abedim aproveitou as pedras das ruínas para a construção da sua igreja.
(Distância: 743 m NE)
A edificação desta capela ocorreu em 1658, anterior à Igreja Paroquial. Foi reformulada três anos mais tarde, com o aproveitamento das ruínas da Capela de S. Mamede. Destaca-se a sineira anexada à esquerda da fachada frontal.
(Distância: 2 km E)
Dedicada a São João Batista, resta apenas o que as Inquirições indicam, sendo esta igreja de um período anterior. O templo é referido como abadia da apresentação dos Abreus, Senhores da Casa dos Regalados e do Paço de Coucieiro. Entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km N)
Estas antigas freguesias de Barroças e Taías, que foram independentes e pertenceram ao antigo termo da Penha e Rainha e ao Arcediagado de Cerveira, foram unidas no século XIX, não havendo história referente a estas duas antigas freguesias.
(Distância: 2 km NE)
Este coreto situa-se no pequeno e simpático largo rodeado de árvores em frente à Igreja Paroquial de São Miguel, um espaço possível da localidade, para animar as festas religiosas, ou outras, organizadas pela população.
(Distância: 2 km NE)
A Igreja Paroquial de São Miguel tem a sua origem na época medieval, foi referenciada em 1258 nas Inquirições do monarca da altura, D. Afonso III, e em 1320, no reinado de D. Dinis, o templo já pertencia ao Arcediagado de Cerveira.
(Distância: 2 km N)
Com uma origem medieval, esta igreja tem a sua primeira referência em 1320, no catálogo das Igrejas de Tui, em que se dava conta de Santo André de Taias. Após a união das duas freguesias no século XVIII, os locatários mantiveram as duas Igrejas Paroquiais.
(Distância: 2 km E)
Sem dados históricos concretos ou até mesmo vestígios da ocupação pré-histórica, deve a sua presença aos romanos nesta zona, com um dos símbolos na ponte que atravessa o rio Gadanha. Pertenceu ao julgado da Penha da Rainha, mantendo-se assim até 1520.
(Distância: 2 km E)
Um vestígio romano deixado pela sua passagem por esta zona, atravessa o rio Gadanha, fazendo a ligação da cidade de Braga com Espanha. É uma ponte com um só arco de volta perfeita onde se apoia um tabuleiro reto com uma guarda em cada lado.
(Distância: 3 km N)
No centro da freguesia de Pias, num encontro de vias terrestres, encontra-se este templo de Nossa Senhora de Encontro, não havendo outra informação sobre a mesma além do nome. Destaca-se a grande fachada contracurvada e a varanda a proteger a porta acima da porta principal.