Com uma situação geográfica agradável entre o rio Minho e a sede de concelho, a freguesia de Prado tem no seu topónimo a origem da sua existência. Tal se deve aos fartos, grandes e numerosos prados de pastagem para o gado vacum, caprino e lanígero, considerado como uma verdadeira mancha verde de Melgaço.
Na verdade, esta mancha verde tornou-se na preferência de todos os pastores, tal eram boas as pastagens. Com os vestígios encontradas de valor arqueológico nos seus limites, remete-nos para uma terra muito antiga, com povoamento remoto.
A história desta freguesia é tão pequena quanto o do próprio território, contudo a sua antiguidade remonta à Pré-história visto que têm sido encontrado vestígios arqueológicos que a situam no tempo castrejo.
Há um vazio histórico notório, à semelhança das outras freguesias, em que no espaço entre os vestígios castrejos até as terceiras Inquirições de D. Dinis em 1307 é grande, sendo que o território de Remoães é referenciado na sua primeira menção, falhando completamente as anteriores. Em termos administrativos pertenceu inicialmente a Monção, passando depois para Melgaço.
Em 2013, com a reorganização das freguesias, a freguesia de Prado ficou junta com a freguesia de Remoães, formando a União de Freguesias de Prado e Remoães.
Este ponto está situado na localidade Gandaras, na freguesia Prado e Remoães.
(Distância: 206 m W)
A Capela de São Tiago é uma capela privada pertencente ao solar junto. O acesso da família a quem pertence o solar faz-se pelo interior do pátio. Salienta-se a decoração do tímpano que é separado por um friso, tendo ao centro um nicho que alberga uma imagem do padroeiro São Tiago.
(Distância: 322 m NW)
Na lista das igrejas situadas a norte do rio Lima, a mando de D. Dinis em 1320, a Igreja de São Lourenço do Prado já pertencia à Terra de Valadares. Salienta-se a escadaria que antecede a entrada e a torre sineira.
(Distância: 924 m NE)
Câmara Municipal de Melgaço - Largo Hermenegildo Solheiro, 4960-551 Melgaço
(Distância: 955 m N)
(Distância: 966 m N)
Duas bem preservadas arcas tumulares, situadas no adro da Igreja da Misericórdia de Melgaço, situadas num tempo cronológico compreendido entre os séculos XII e XV, da Baixa Idade Média.
(Distância: 974 m N)
A Igreja de Santa Maria do Campo foi entregue à Misericórdia, nos finais do século XVI, pelo Arcebispo de Braga de então, Frei de Bartolomeu de Mártires. A instituição conseguiu sobreviver apesar da falta de recursos financeiros no século XVII.
(Distância: 1 km N)
Albergando anteriormente a Câmara Municipal e a Cadeia, este edifício do século XVII, Solar do Alvarinho ou Edifício dos Três Arcos, foi recuperado em 1997 para servir de base à prova e venda dos vinhos, para todos aqueles que visitem Melgaço.
(Distância: 1 km NE)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.
(Distância: 1 km N)
Nos finais do século XIV Portugal e Castela entraram em confronto devido ao problema sucessório ao trono português, confronto que acabou por ser resolvido, segundo a lenda, por uma luta pessoal entre Inês Negra de um lado e a Arrenegada do outro.
(Distância: 1 km N)
A sua construção data de 1170, a mando de D. Afonso Henriques, e o primeiro documento a referir a povoação foi a Carta de Foral em 1183, do mesmo rei.