Não há um tempo cronológico para a sua edificação, acreditando-se porém que seja de um período dos meados do século XIII.
Talvez seja da primeira metade deste século, uma vez que a sua primeira referência foi nas inquirições de 1258, altura em que foi referido no topónimo, a "ponte", acreditando-se efetivamente da sua existência por esta data.
A construção, que atravessa o rio Vez, foi edificada em pedra granítica em dois arcos quebrados e desiguais, sendo o da margem direita de menor abertura que o da esquerda, dando origem a uma explicação da campanha reformadora no final da Idade Média.
Por esta razão, e devido a esta abertura dos arcos serem desiguais, houve a necessidade de um talhamar prismático para reforçar a configuração da ponte.
O tabuleiro ainda mantém a maior parte do revestimento medieval, com o seu lajeado de granito de grandes dimensões, mas de talhe imperfeito e disposição irregular, com guardas em cantaria, dispostas verticalmente. Tem no seu comprimento sessenta metros por uma largura de quatro metros e vinte.
Está classificada como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Vilela, na freguesia Vilela, São Cosme e São Damião e Sá.
(Distância: 3 km NE)
Esta ponte, que atravessa o rio Cabreiro, fazia a ligação de uma via medieval, de Arcos de Valdevez até Galiza, pelo interior serrano da Peneda e Laboreiro.
(Distância: 4 km SE)
O Portal, uma das três maravilhas existentes no lugar de Gondoriz, está precisamente ao lado da Igreja Matriz.
(Distância: 4 km SE)
A Igreja de Santa Eulália, Matriz de Gondoriz, remonta ao século XVIII e apresenta um desenho similar à Capela de Santa Maria da Madalena, na Falperra em Braga.
(Distância: 4 km SE)
Sem referência histórica, de estilo barroco, este cruzeiro também conhecido como Senhora da Piedade ergue-se sobre um soco de cinco degraus hexagonais.
(Distância: 6 km NE)
Segundo a lenda, sempre que falecia um habitante da aldeia contavam desta árvore um galho, que não podia ser muito grande. Este galho era usado para aquecer o forno onde se cozia um pão para os vizinhos que compareciam para velar esse habitante, durante a noite.
(Distância: 7 km SE)
Esta Igreja Matriz é o que resta de um Mosteiro Beneditino que aqui existiu. Sem qualquer história cronológica ou datada, foi pertencente à Ordem Beneditina.
(Distância: 8 km NE)
Como tantas outras capelas da região, a Capela ou Ermida de Nossa Senhora dos Aflitos ergue-se num importante trajeto do Vale do Vez.
(Distância: 8 km N)
Esta Igreja de São Veríssimo consta nas Inquirições de 1258 e nas de 1320, no tempo de D. Dinis. A porta principal é encimada por uma janela de moldura reta ladeada por dois nichos que albergam as imagens de São Veríssimo e Nossa Senhora do Rosário.
(Distância: 8 km SE)
Seguindo a linha do Paço de Giela, esta também se adequa à habitação nobre rural como casa-torre, uma vez que é conhecida como Torre de Grade ou Torre de Faro, pertencentes à Idade Média.
(Distância: 8 km N)
Um vestígio romano deixado pela sua passagem por esta zona, atravessa o rio Gadanha, fazendo a ligação da cidade de Braga com Espanha. É uma ponte com um só arco de volta perfeita onde se apoia um tabuleiro reto com uma guarda em cada lado.