Em 1571 Francisco de Holanda recomendava a construção de um forte na entrada da Barra do Tejo e em 1586 este local terá tido uma fortificação, com a denominação de Fortificação de Cabeça Seca, feita em madeira, a título provisório.
Em 1589, Giovanni Vincenzo Casale informou o rei D. Filipe I da necessidade e possibilidade da construção de um farol neste banco de areia, construção essa que foi autorizada pelo rei, tendo iniciado as obras de construção em fevereiro de 1593. Sendo nesse tempo o comando espanhol, após a Restauração passou para o domínio português, embora a construção estivesse ainda incompleta.
As obras continuaram no reinado de D. João IV, havendo por isso uma placa por cima da entrada com a indicação de edificação por D. João IV, não tendo em conta o início das obras e da utilização no tempo da Dinastia Filipina.
O farol, o forte e toda a construção segue uma planta circular renascentista. Em 1802 estava guarnecido com 26 peças de fogo. Foi utilizado como prisão além de forte defensivo.
Em 1807 foi ocupado pelas tropas francesas, tendo em setembro de 1808 finalmente as tropas inglesas conseguido conquistar o forte e içado a sua bandeira, que foi substituída pouco depois pela portuguesa. O forte deixou de ter a sua função defensiva ainda no século XIX.
Em meados do século XX era possível ir a pé, na maré-baixa, desde a ponta da Trafaria até ao forte.
Quanto ao farol, há referências à sua existência em 1751 mas a sua construção foi confirmada em 1775 e foi remodelado em 1836.
O farol, administrativamente, pertence à Trafaria, embora o comando militar seja desde sempre no Forte de S. Julião da Barra, no concelho de Oeiras.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1957.
Este ponto está situado na localidade Caparica e Trafaria, na freguesia Caparica e Trafaria.
(Distância: 3 km NW)
O Farol de São Julião da Barra, construído no centro do Forte com o mesmo nome, entrou em funcionamento em 1761. Os dois faróis, este e o do Bugio, formam um alinhamento que define a entrada no rio Tejo ou a saída do rio para o mar aberto.
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O Forte de São Julião da Barra foi considerado a maior fortificação marítima de Portugal. A sua função principal era a de controle e defesa na entrada das embarcações no rio Tejo e do Porto de Lisboa, em conjunto com o Forte de São Lourenço do Bugio.
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Esta Biblioteca Municipal foi inaugurada em 1957 num espaço dos Paços do Concelho no centro da vila de Oeiras, sendo mudada em 1992 para a Avenida Brasília. Em 1996 foi de novo mudada para um edifício construído propositadamente para esse fim.
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A Igreja Matriz de Oeiras, dedicada a Nossa Senhora da Purificação, pode ter sido construída no século XVI, havendo também indicação que já existia no século XIII. A igreja atual teve o seu início de construção em 1702 e inauguração em 1744.
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Câmara Municipal de Oeiras - Largo Marquês de Pombal - 2784-501 Oeiras
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Um pequeno aqueduto de três arcos que atravessa a estrada, sendo o arco do meio mais largo para permitir a passagem dos veículos.
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Carcavelos, mais conhecida pela praia, era uma freguesia do concelho de Cascais, que formou a União de Freguesias com Parede na restruturação de 2013, sendo Carcavelos a sede. Em 2011 contava 23347 habitantes.
(Distância: 5 km NW)