Atualmente designado como Convento de Clarissas, o facto é que o conjunto eclesiástico teve a sua origem como solar.
Este solar foi mandado construir no século XVIII para servir de residência da Família do mandante da construção, o Capitão-mor de Abrantes e Cavaleiro da Ordem de Cristo João Marques Ferreira.
O solar continuou na descendência durante o século XIX, e no século seguinte acabou nas mãos de uma senhora chamada D. Maria de Serpa Pimentel Themudo, sendo esta de um outro ramo do fundador.
Esta senhora Themudo acabaria por doar toda a propriedade à Diocese de Portalegre que nela instalaram as Irmãs Clarissas do Desagravo, nascendo assim o Convento de Nossa Senhora da Esperança.
A capela anexada ao solar foi edificada na segunda metade do século XVIII, ainda na época do fundador, para servir de panteão da Família.
Dedicada a São João Batista, a fachada frontal da capela apresenta três panos, rematada por um frontão curvo.
Delimitada por pilastras e rematadas por pináculos de coruchéus, tem no piso térreo três rasgos, nomeadamente o portal principal em arco de volta perfeita ladeada por duas janelas retangulares na vertical. O conjunto é encimado por uma janela central de moldura reta ladeada por dois nichos com duas imagens em pedra, rematando com o frontão.
Este ponto está situado na localidade Montalvo, na freguesia Montalvo.
(Distância: 208 m W)
Dedicada a Nossa Senhora da Assunção, a Igreja Matriz de Montalvo só tem como referência a edificação, sendo do terceiro quartel do século XVIII. Destaca-se a sineira à esquerda da fachada da igreja, mostrando a sineira dupla e o relógio.
(Distância: 3 km E)
(Distância: 3 km NW)
Este Centro Ciência Viva de Constância – Parque de Astronomia, inaugurado em 19 de março de 2004, pretende divulgar a ciência nomeadamente na astronomia. Dispõe de um auditório multimédia, observatório, planetário, laboratório de heliofísica e anfiteatro ao ar livre.
(Distância: 4 km W)
Fala-se de um edifício residencial no centro histórico que, com proporções apalaçadas, foi alvo de uma visita Real, nomeadamente da Rainha D. Maria II, que se deve ao facto de o Primeiro Ministro de então, Passos Manuel, ser genro dos donos da casa.
(Distância: 4 km W)
A Igreja de Nossa Senhora dos Mártires foi mandada erigir em 1635 pelo Bispo da Guarda na zona mais alta de Constância substituindo a pequena capela anterior. Em 1822 esta igreja tornou-se a matriz da Constância depois das tropas napoleónicas terem destruído a antiga Igreja de S. Julião.
(Distância: 4 km W)
A Torre do Relógio está contígua à residência, mas não há qualquer comunicação entre os dois edifícios que são completamente distintos e pertencentes a épocas diferentes. A habitação é de particulares enquanto que a Torre está sob a alçada do município.
(Distância: 4 km W)
Elemento arquitetónico e cultural da vila, a cadeia é dos poucos edifícios construídos do género em Portugal que se manteve até à atualidade. Vendido pela Câmara Municipal no início do século XX, foi de novo adquirido pela mesma e requalificado.
(Distância: 4 km W)
O Pelourinho de Constância foi construído em 1821, mais tarde destruído com as invasões francesas. A coluna é encimada por capitel jónico, que termina com uma esfera armilar em ferro forjado. Este Pelourinho está classificado como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 4 km W)
A sua construção é de 1686, data da inscrição no portal da Igreja. O seu interior com telas e azulejos seiscentistas, tem destaque para o púlpito. Está classificado como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 4 km W)
A vila de Constância vê-se quase situada numa pequena península, assistindo à confluência do rio Zêzere, que é o segundo maior rio a nascer em Portugal, e do rio Tejo que nasce em Espanha, sendo o mais extenso da Península Ibérica.