Há momentos da vida quotidiana das localidades que nada têm a ver com personagens importantes e carismáticas, mas que acabam por interferir na vida dessas localidades, fazendo disso um marco histórico.
É o caso da vila de Constância que presta homenagem ao grande e único escritor épico, que o pôs sentado à entrada do pequeno parque ali existente, com um olhar pensativo na observação do rio Zêzere.
Os factos baseiam-se numa história, verdadeira ou não, que corre há séculos e séculos, de que Luís Vaz de Camões teria vivido um bom período de tempo cumprindo uma pena a que fora condenado.
Este tempo aqui passado ocorreu numas ruínas à beira rio, não sendo por acaso o olhar de Camões para o rio, com uma tentativa de demonstração da veracidade desta história, por parte e empenho que um prestigiado cidadão local Dr Adriano Burguete.
Esta ideia é reforçada pelo trabalho e persistência da Jornalista Manuela de Azevedo que, desde então, tem dedicado parte da sua vida a esta causa.
Este ponto está situado na localidade Constância, na freguesia Constância.
(Distância: 69 m NE)
A sua construção é de 1686, data da inscrição no portal da Igreja. O seu interior com telas e azulejos seiscentistas, tem destaque para o púlpito. Está classificado como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 98 m E)
O Pelourinho de Constância foi construído em 1821, mais tarde destruído com as invasões francesas. A coluna é encimada por capitel jónico, que termina com uma esfera armilar em ferro forjado. Este Pelourinho está classificado como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 109 m NE)
Elemento arquitetónico e cultural da vila, a cadeia é dos poucos edifícios construídos do género em Portugal que se manteve até à atualidade. Vendido pela Câmara Municipal no início do século XX, foi de novo adquirido pela mesma e requalificado.
(Distância: 133 m SE)
A vila de Constância vê-se quase situada numa pequena península, assistindo à confluência do rio Zêzere, que é o segundo maior rio a nascer em Portugal, e do rio Tejo que nasce em Espanha, sendo o mais extenso da Península Ibérica.
(Distância: 185 m NE)
A Torre do Relógio está contígua à residência, mas não há qualquer comunicação entre os dois edifícios que são completamente distintos e pertencentes a épocas diferentes. A habitação é de particulares enquanto que a Torre está sob a alçada do município.
(Distância: 191 m S)
O miradouro neste local providencia a visão de uma paisagem espetacular na confluência entre os rios Zêzere e Tejo, e a zona sul de Constância. Há uma rampa para se poder descer até ao rio e até ao Trilho Panorâmico do Tejo.
(Distância: 197 m W)
Deste local obtém uma excelente vista sobre Constância, os rios Zêzere e Tejo e a sua confluência. Existe no local uma foto descritiva da paisagem que ali se pode admirar.
(Distância: 297 m SW)
(Distância: 304 m NE)
Fala-se de um edifício residencial no centro histórico que, com proporções apalaçadas, foi alvo de uma visita Real, nomeadamente da Rainha D. Maria II, que se deve ao facto de o Primeiro Ministro de então, Passos Manuel, ser genro dos donos da casa.
(Distância: 361 m NE)
A Igreja de Nossa Senhora dos Mártires foi mandada erigir em 1635 pelo Bispo da Guarda na zona mais alta de Constância substituindo a pequena capela anterior. Em 1822 esta igreja tornou-se a matriz da Constância depois das tropas napoleónicas terem destruído a antiga Igreja de S. Julião.